A Sony Corp informou que seu presidente-executivo, Kazuo Hirai, entregará o comando da empresa japonesa ao diretor financeiro Kenichiro Yoshida, e também divulgou previsão de um lucro anual recorde que ressalta a renovação levada a cabo por ambos.
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A mudança no comando, embora uma grande surpresa, deve ser bem recebida pelos investidores, que ficaram satisfeitos com a abordagem pragmática que Yoshida adotou na reestruturação da empresa, depois que assumiu como diretor financeiro em 2014.
Antes líder do mercado de eletrônicos, a fabricante do Walkman e da televisão Trinitron perdeu terreno para companhias como a Apple no quesito inovação depois do lançamento do iPod em 2001 e do iPhone em 2007. Além disso, a empresa tem perdido para os concorrentes asiáticos na competição de preços.
Juntos, Hirai e Yoshida otimizaram os negócios de eletrônicos da Sony, que não estava dando lucro, e depois capitalizaram a disseminação dos smartphones com sensores de imagem.
Pessoas familiarizadas com Yoshida, de 58 anos, o descrevem como um contraponto discreto ao mais extravagante “Kaz” Hirai, mas também como um parceiro enérgico que impulsionou muitas mudanças polêmicas, como a venda da divisão de computadores Vaio e a cisão do seu negócio de TV.
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A Sony comprovou o acerto dessas medidas ao quadruplicar o lucro e registrar o melhor terceiro trimestre fiscal de sua história, auxiliada pela grande procura de sensores de imagem, à medida que os fabricantes de smartphone adotam cada vez mais as câmeras traseiras com duas lentes, além das vendas fortes de software de jogos para o console de videogame PlayStation 4.
Isso levou a empresa a elevar a previsão de lucro operacional anual para 720 bilhões de ienes (US$ 6,6 bilhões), no ano fiscal que se encerra em março – a previsão anterior foi de 630 bilhões de ienes, que