Apenas algumas semanas depois de Roger Federer assumir a primeira posição no tênis masculino, sendo, aos 36 anos, o atleta mais velho a conquistar tal feito, o suíço entrará em quadra novamente, no SAP Center, em San José, Califórnia, para a partida “Match for Africa 5”. Toda a renda gerada pelo evento será revertida para a Fundação Roger Federer, que beneficia a educação infantil na África.
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Federer, que teve sua 20ª vitória nos títulos individuais do Australia Open em janeiro, enfrentará, ao lado do bilionário Bill Gates, atualmente o segundo homem mais rico do mundo, com patrimônio de US$ 91,3 bilhões segundo FORBES, o tenista norte-americano Jack Sock e Savannah Guthrie, co-âncora do programa “News’ Today”, da NBC. O tenista número 1 do mundo também enfrentará Sock – para quem ele nunca perdeu um set em quatro encontros – em partidas individuais de três sets.
Em abril do ano passado, Federer e Gates, copresidente da Fundação Bill e Melinda Gates, a maior entidade filantrópica privada do mundo, uniram-se em Seattle para a quarta edição da iniciativa, que arrecadou US$ 2 milhões para a Fundação Roger Federer.
“Bill está entre os filantropos mais importantes do mundo e Roger está se sentindo privilegiado de lidar com ele de forma contínua”, disse a chefe executiva da Fundação Roger Federer, Janine Handel, em um email quando questionada sobre o que o tenista e a instituição aprenderam com o bilionário da Microsoft no último ano. “O comprometimento e a consistência dele para gerar impacto são inspiradores. A Fundação Bill e Melinda Gates tem um papel de liderança em coleta de dados. Isso é algo que tentamos, constantemente, melhorar no nosso trabalho e ainda temos de aprender muito.”
Apesar de Federer, o tenista mais rico do mundo, com uma renda anual de US$ 64 milhões segundo FORBES, ter jogado no mundo inteiro ao longo de sua carreira, essa será a primeira vez que ele disputar uma partida na área da baía de São Francisco.
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“Depois do sucesso da edição de Seattle, todos estavam entusiasmados para fazer outra nos Estados Unidos”, diz Janine. “Nós achamos que é importante trazer o tênis para lugares que não estão no calendário do Torneio ATP e onde Roger ainda não jogou.”
Depois de sua criação, há 15 anos, a fundação de Federer estabeleceu uma meta ambiciosa: atingir um milhão de pessoas até o fim de 2018. Segundo Janine, a entidade está na “na reta final”. “Até o final de 2018 teremos realizado nossa missão de dar acesso a uma melhor educação para mais de um milhão de crianças na África e na Suíça”, conta. “Sentimos que temos um dever com essas crianças. Elas merecem uma educação melhor e uma chance de viver”, completa, revelando que a entidade já estabeleceu um novo objetivo para 2019-2025. “Sem antecipar muito, podemos dizer que nosso foco será ainda mais em crianças pequenas, ajudando-as a ter um bom início na educação formal. Nós manteremos o nosso foco geográfico no sul da África.”
Desde sua inauguração, em 2003, a Fundação Roger Federer investiu um total de US$ 36 milhões para apoiar a educação infantil em seis países da África e na Suíça, país de origem do tenista.
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