O presidente da Fifa, Gianni Infantino, disse ontem (12) que empresas demonstraram interesse em apoiar uma expansão do Mundial de Clubes, embora não tenha comentado sobre relatos de que teriam oferecido até R$ 25 bilhões por isto e outro torneio proposto.
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Reportagens no “New York Times” e “Financial Times” desta semana relataram que um grupo de investidores ofereceu a quantia para comprar um renovado e ampliado Mundial de Clubes e direitos para uma proposta liga global para seleções.
Segundo as reportagens, investidores dos Estados Unidos, China, Japão e do Oriente Médio estão entre os que estão discutindo as propostas.
“Há dois anos nós temos conversado sobre um Mundial de Clubes com 24 times, mais inclusivo e com maior respeito ao calendário internacional, com menos jogos”, disse Infantino à repórteres na conferência anual da Confederação Sul-Americana de Futebol, a Conmebol.
“Nós estudamos isto, nós conversamos com o conselho (de decisões da Fifa). Nós queremos fazer algo que as pessoas gostem… há empresas que estão interessadas e é um bom sinal que haja interesse”.
“A questão não é se temos que ter um Mundial de Clubes, mas por que isto não foi feito até agora. É hora de fazer isto”, completou.
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O Mundial de Clubes é um evento anual no qual sete clubes, normalmente campeões continentais, competem em formato eliminatório. Uma versão estendida poderia ter até 24 equipes, mas seria jogada a cada quatro anos.
A Uefa informou que Infantino havia mencionado uma oferta em um encontro do Conselho da Fifa em Bogotá no mês passado.
“Uma vez que Gianni Infantino não forneceu quaisquer detalhes concretos sobre o que tal oferta implicaria e qual entidade estaria por trás disto, nós não temos comentários para fazer sobre o tópico”, informou a Uefa em comunicado nesta quinta-feira.