No próximo final de semana (19 e 20/5), a Virada Cultural de São Paulo ganha mais uma edição. Segundo a prefeitura, o orçamento destinado ao evento é de R$ 13 milhões, distribuídos em estrutura e produção dos espetáculos.
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Como mandam as regras, todos os cachês são publicados no “Diário Oficial” no formato de valor global, ou seja, as cifras anunciadas cobrem todos os custos do artista para a realização da apresentação contratada. Se o valor global de um show é de R$ 100 mil, por exemplo, não quer dizer que o artista fique com tudo – ele tem que pagar a viagem, a estadia e tudo o que for preciso, em termos de produção, para que o espetáculo aconteça.
Veja, na galeria abaixo, os 14 maiores cachês da Virada Cultural 2018, em valores globais:
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8. São Paulo Indiscreta – R$ 90 mil
A intervenção cênica terá música, iluminação e dança com seis atores/dançarinos no edifício Santa Mônica, na Av. Ipiranga, 162. O elenco interpreta pequenas histórias do cotidiano da cidade e é assistido pelo público de fora do prédio, por meio das janelas de dois andares. São seis apresentações: 19h, 21h, 22h e 23h do sábado e 1h e 2h da madrugada de domingo.
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8. Priscilla – R$ 90 mil
O palco Queer, na Praça da República, vai reproduzir a estética LGBT de várias formas durante a Virada. No domingo, 18h, um espetáculo chamado “Priscilla” encerra as atrações com apresentação de Aretuza Lovi, Gloria Groove, Derrick Barry e Jujubee, quatro nomes novos e relevantes da cena.
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8. Os Paralamas do Sucesso – R$ 90 mil
O palco montado em frente ao clássico edifíco Copan, na Avenida Ipiranga, pretende contar a história do rock nacional com diversos nomes de peso. Os Paralamas fecham o palco com show no domingo, 16h30.
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7. Legião Urbana – R$ 100 mil
Depois da disputa judicial com o herdeiro da obra de Renato Russo, Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá voltam a usar o nome Legião Urbana em espetáculos e tocam na Virada Cultural acompanhados do cantor André Frateschi com o show Legião Urbana XXX anos. A apresentação está marcada para encerrar o palco Boulevard São João às 16h30 do domingo.
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7. Luzes – R$ 100 mil
Nem só de música vive a Virada Cultural. As apresentações artísticas envolvendo luzes em fachadas de prédios históricos já se tornaram um clássico das noites viradas paulistanas. Nessa edição, o ADA – Ateliê Digital Analógico será responsável por duas intervenções de luzes: no sábado, 18h, na Avenida Ipiranga, 150, e das 18h à meia-noite no Parque da Juventude, zona norte de São Paulo.
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7. Caetano Veloso – R$ 100 mil
A Rua da Consolação vai receber diversos cortejos que farão seus trajetos até a rua Xavier de Toledo. Caetano participa do Tarado Ni Você, famoso bloco carnavalesco, que se concentra às 20h e sai às 21h (no sábado).
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7. Jota Quest – R$ 100 mil
Os mineiros do Jota Quest se apresentam na série chamada “Domingo no Parque”, na Chácara do Jockey, às 16h.
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6. Nação Zumbi – R$ 110 mil
Os pernambucanos se desdobram e fazem duas apresentações na Virada. A primeira será no sábado, 20h, na Chácara do Jockey. A segunda será especial, dentro da série em que artistas tocam algum de seus discos na íntegra: Nação Zumbi toca o “Afrociberdelia”, seu segundo álbum, de 1996, no Boulevard São João no domingo, 13h30.
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6. Baby do Brasil – R$ 110 mil
O cortejo “Agora é que são elas”, que vai da Consolação até a Xavier de Toledo, vai receber a cantora Baby do Brasil. Pitty e Tulipa Ruiz também participam da apresentação. A concentração está prevista para 17h e a saída para 18h.
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5. Palco Hip-Hop – R$ 147,7 mil
A estação São Bento do metrô assistiu o nascimento da cultura hip-hop no Brasil – era lá que os primeiros MCs b-boys se reuniam para rimar e fazer seus passos de dança e, depois, se apresentar nos bailes. Dali saíram diversos grupos, como Thaíde e DJ Hum e Racionais MC’s. A Virada faz uma homenagem à cultura com um palco onde tudo começou, na São Bento, com apresentações de novo e já conhecidos nomes. A Naja Produções, responsável pelo palco, escalou diversos artistas e encerra o palco com Doctor MCs e Filosofia de Rua, dois grandes nomes do rap nacional.
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4. Palco Bossa Nova – R$ 160 mil
Para comemorar os 60 anos de um dos movimentos artísticos mais importantes do país, a Virada vai sediar um palco destinado à bossa nova. Para isso, a produtora Cultura e Convenções vai receber o valor global para a produção do palco e realizar shows de artistas como Virgínia Rosa, Blubell, Toquinho, Claudya e Jane Duboc, entre outras vozes. No final, todos os artistas se reúnem para um tributo a Johnny Alf. As apresentações serão na Sala Olido, na Av. São João em frente ao largo do Paissandu.
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3. Virada Oriental – R$ 165 mil
A rua 24 de maio recebe a Virada Oriental, destinada à culturas populares japonesas, chinesas e coreanas, em sua maioria. A produtora Intervisual organiza o palco, que tem deste a tradicional Dança do Dragão e Leão Chinês (que abre as atividades) até apresentações de k-pop, a febre da música e cultura jovem da Coreia do Sul.
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2. Palco Humor/Risadaria – R$ 188 mil
O apresentador e humorista Paulo Bonfá, fundador do Risadaria, será o responsável pelo palco destinado aos stand-up comedy e outras modalidades de humor. Com isso, ele, por meio de sua produtora, recebe o valor global da produção do palco e repassa para os artistas participantes. Neste ano, alguns dos escalados são Rodrigo Capella, Rudy Landucci, Rogério Morgado, Robson Nunes e Victor Sarro. O palco estará localizado na esquina da Rua Marconi com Barão de Itapetininga.
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1. Mostra Teatro Independente – R$ 195 mil
A Mostra é praticamente uma Virada Cultural paralela, que acontece em teatros e espaços públicos durante as 24 horas do evento. Para a organização e a produção da Mostra, a Mizi Produções arrecada o valor global de R$ 195 mil da prefeitura e se torna, nesse sentido, o maior cachê do evento. 34 palcos recebem cerca de 40 espetáculos durante a Virada.
8. São Paulo Indiscreta – R$ 90 mil
A intervenção cênica terá música, iluminação e dança com seis atores/dançarinos no edifício Santa Mônica, na Av. Ipiranga, 162. O elenco interpreta pequenas histórias do cotidiano da cidade e é assistido pelo público de fora do prédio, por meio das janelas de dois andares. São seis apresentações: 19h, 21h, 22h e 23h do sábado e 1h e 2h da madrugada de domingo.