Já se foi o tempo em que o nécessaire do homem só tinha desodorante e creme de barbear. Hoje eles estão cada vez mais vaidosos e preocupados com os cuidados diários e com a saúde da pele. E nada de ir ao consultório do dermatologista em último caso, só para tratar queixas clínicas. Eles vão, sim, para se cuidar, tratar a pele e fazer os procedimentos necessários. Por causa dessa mudança de comportamento, a indústria, por sua vez, vem investindo cada vez mais em dermocosméticos voltados ao público masculino.
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Em geral, são produtos multifuncionais, com fragrâncias mais suaves, toque seco, efeito mate e texturas mais leves, de rápida absorção. Isso porque trata-se de uma pele mais oleosa, que pode ter tendência a acne, dermatites e rosácea. O acompanhamento do dermatologista é fundamental. Listamos a seguir algumas das queixas mais frequentes entre os homens e os tratamentos mais indicados caso a caso.
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iStock Bolsas e olheiras
Reclamação comum e que incomoda bastante, conferindo um ar de cansaço permanente. O primeiro passo é identificar o tipo de olheira. Ela pode ser de coloração escura (pigmentar), devido a uma maior concentração de melanina na região infrapalpebral; vascular, que costuma ser causada por processos inflamatórios (rinite, sinusite etc.), cansaço ou uso de alguns medicamentos; ou funda, em que há perda de colágeno devido ao processo natural de envelhecimento ou à anatomia da face do paciente, que divide a reabsorção óssea da região. Entre os tratamentos disponíveis estão protocolos a laser, luz intensa pulsada, microagulhamento, ultrassom microfocado (quando há queixa de flacidez associada) e preenchimento com ácido hialurônico.
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iStock Alopecia ou calvície
A perda dos fios é uma condição multifatorial e hereditária. Precisa ser investigada e diagnosticada corretamente para tratamento adequado, que pode ser feito com lasers fracionados não ablativos, microagulhamento ou mesoterapia capilar, associados ou não ao uso de medicamentos tópicos ou orais.
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iStock Dermatite seborreica no couro cabeludo (caspa)
Para evitá-la, deve-se incluir na rotina xampus e loções prescritos pelo dermatologista. Em alguns casos, o tratamento deve ser feito em consultório pelo terapeuta capilar, sob supervisão médica. O protocolo, em geral, consiste na aplicação de substâncias e medicamentos com ação anti-inflamatória e lavagem do couro cabeludo para melhor controle da doença e diminuição das chances de recidiva. Costumamos usar também ozonioterapia e LED (luz de baixa intensidade) com efeito de regeneração.
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iStock Foliculite de barba
Também conhecida como pseudofoliculite, caracteriza-se por uma inflamação nos folículos do pelo, provocando o surgimento de bolinhas vermelhas e coceira na região do rosto e pescoço. Em casos mais graves, pode haver sinal de infecção e presença de abcessos purulentos, que causam dor e grande desconforto. O tratamento depende da intensidade dos sintomas e pode incluir a utilização de sabonete antisséptico, pomadas antibióticas ou à base de corticoides. Na maioria dos casos, a foliculite desaparece em alguns dias com a adoção de certos cuidados básicos diários, como lavar a região afetada com água fria e sabonetes específicos. Porém, se o problema for recorrente, uma boa opção é a depilação a laser, que emite um comprimento de onda que danifica o pelo, reduzindo as chances de inflamação e encravamento.
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iStock Gordura localizada
Outra queixa muito frequente entre os homens é o acúmulo de gordura nas regiões do abdômen e dos flancos (costas). Muitas vezes, o paciente não quer se submeter a um procedimento cirúrgico e nos procura para redução não invasiva da gordura. Hoje temos opções muito eficazes, que oferecem resultados consistentes e duradouros. Uma delas é a criolipólise, um método indolor graças às novas ponteiras sem sucção. O procedimento, que elimina as células adiposas por meio de resfriamento intenso, deve ser realizado sempre sob a supervisão de um médico dermatologista – e é muito importante atentar para a qualidade e manutenção dos equipamentos.
Bolsas e olheiras
Reclamação comum e que incomoda bastante, conferindo um ar de cansaço permanente. O primeiro passo é identificar o tipo de olheira. Ela pode ser de coloração escura (pigmentar), devido a uma maior concentração de melanina na região infrapalpebral; vascular, que costuma ser causada por processos inflamatórios (rinite, sinusite etc.), cansaço ou uso de alguns medicamentos; ou funda, em que há perda de colágeno devido ao processo natural de envelhecimento ou à anatomia da face do paciente, que divide a reabsorção óssea da região. Entre os tratamentos disponíveis estão protocolos a laser, luz intensa pulsada, microagulhamento, ultrassom microfocado (quando há queixa de flacidez associada) e preenchimento com ácido hialurônico.
Coluna publicada na edição 58, lançada em abril de 2018