Uma versão atualizada do foguete SpaceX Falcon 9, projetado para eventuais missões tripuladas em órbita, fez a decolagem de estreia ontem (11) em Cabo Canaveral, na Flórida, transportando um satélite de comunicações para Bangladesh.
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A recém-criada edição Block-5 do SpaceX Falcon 9 – equipada com cerca de 100 atualizações para maior potência, segurança e reutilização em relação à antecessora Block-4 – foi lançado do Kennedy Space Center.
Minutos depois, o impulsionador principal do Block-5 voou sozinho de volta à Terra para fazer um pouso seguro, aterrissando em um navio-plataforma não tripulado que flutuava no Oceano Pacífico.
O impulsionador recuperável do Block-5 é projetado para ser reutilizado ao menos 10 vezes com remodelação mínima entre voos, permitindo lançamentos mais frequentes com custos mais baixos – um ponto essencial do modelo de negócios da SpaceX.
Reutilização aprimorada de foguetes também é um princípio central dos objetivos mais amplos do dono da SpaceX e empreendedor Elon Musk, 54º maior bilionário do mundo com fortuna de US$ 19,9 bilhões: tornar viagens espaciais comuns e então enviar humanos a Marte.
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O voo aconteceu um dia após a contagem regressiva para o lançamento original ser pausada um minuto antes da hora de decolagem por conta de um problema técnico detectado nos computadores internos do foguete. A tentativa desta sexta-feira da SpaceX, formalmente conhecida como Space Exploration Technologies, aparenta ter acontecido sem problemas.