O presidente da montadora de carros de luxo Audi, Rupert Stadler, do grupo Volkswagen, foi preso nesta segunda-feira (18). O represente do mais alto escalão do conglomerado foi levado em custódia por causa do escândalo de fraude em testes de emissões poluentes.
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Promotores de Munique afirmaram que o presidente foi preso por causa de temores de que ele possa dificultar investigações sobre a fraude. A prisão levou a Volkswagen a uma crise de liderança.
A notícia da prisão do executivo acontece em um momento em que o novo presidente-executivo do grupo, Herbert Diess, está tentando introduzir uma nova estrutura de liderança, que inclui Stadler, e acelerar a migração do conglomerado em direção dos veículos elétricos.
“Como parte da investigação sobre as questões sobre emissão dos motores a diesel da Audi, a promotoria de Munique executou um pedido de prisão contra Rupert Stadler”, afirmou a promotoria em comunicado. A Justiça alemã ordenou que o executivo fique preso para impedí-lo de obstruir as investigações.
Audi e Volkswagen confirmaram a prisão e reiteraram que há ainda presunção de inocência de Stadler. Um porta-voz da Porsche SE, a companhia que controla Volkswagen e Audi, afirmou que a prisão do executivo será discutida em reunião do conselho de administração nesta segunda-feira (18).
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A Volkswagen admitiu em setembro de 2015 que usou um software ilegal para mascarar emissões de poluentes de motores a diesel que equipam seus veículos, disparando a maior crise na história da companhia e gerando um escândalo que se disseminou por toda a indústria.