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Início / Colunas / A mídia que produz fake news

A mídia que produz fake news

Grande parte dessas notícias está sendo produzida nas redações de alguns dos maiores, mais antigos e tradicionais veículos de imprensa do país

Antonio Camarotti
25/11/2018 Atualizado há 6 anos

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Getty Images

Uma das maiores preocupações dos especialistas e da Justiça Eleitoral, nas últimas eleições brasileiras, era o quanto o fenômeno das #FakeNews poderia influenciar no resultado final das urnas. Muito se falava sobre a possível reedição de fatos que ocorreram nas eleições presidenciais norte-americanas de 2016 – a divulgação de fake news em larga escala nas redes sociais (muitas delas patrocinadas por grupos ligados à Rússia) e que ainda estão dando pano para manga por lá.

Estava com a razão quem cravou que seríamos bombardeados com as #FakeNews durante as eleições, mas o que aconteceu nas eleições brasileiras – e continua acontecendo, numa escala assustadora – é que grande parte dessas notícias está sendo produzida e veiculada de dentro das redações de alguns dos maiores, mais antigos e tradicionais veículos de imprensa do país.

Vejamos, por exemplo, que está acontecendo com o mais recente “gate” tupiniquim, o “Mais Médicos Gate”.

Recapitulando: a equipe de transição do governo do presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, exigiu mudanças no modelo de contratação envolvendo os 8.500 médicos cubanos que estavam trabalhando no Brasil, por não concordar com o fato de que o salário pago a esses profissionais não ficava integralmente com eles. No modelo vigente, eles recebem a menor parcela (30%) do salário (ainda assim, muito mais que a miséria que ganhavam em seu país). A maior parte do pagamento (70%) vai para os cofres da ditadura cubana. Esses próprios médicos, em um protesto coletivo em setembro de 2017, classificaram essa situação como “escravidão”.

A ditadura de Havana – playground caribenho do Partido dos Trabalhadores –, antevendo que não mais haveria margem para relações escusas com o Brasil, rompeu unilateralmente a relação e informou a retirada imediata de seus médicos do território brasileiro (os caciques do Partido Comunista cubano já devem estar saudosos daquela procissão de altos membros do governo brasileiro indo à ilha para fumar bons charutos, beber rum e conceder benesses financeiras aos irmãos Castro, tudo financiado com o suado dinheiro do contribuinte brasileiro).

Ato contínuo, houve um levante conduzido por uma imensa e preocupante parcela da mídia brasileira e de alguns de seus principais medalhões (com o apoio costumeiramente histérico de simpatizantes dos partidos de esquerda derrotados nas últimas eleições) para desqualificar o presidente eleito pela reviravolta no programa Mais Médicos, acusando-o de irresponsável e inábil por não ter buscado uma “solução diplomática”. Parecia que era uma enorme insensibilidade do presidente eleito contra a parcela mais necessitada do brasileiro – os mais de 20 milhões de pessoas que dependiam dos médicos cubanos. Nos últimos dias, acompanhamos pautas emotivas e romantizadas, muitas delas ilustradas com imagens de médicos cubanos empunhando bandeiras de Cuba e do Brasil, com legendas nas quais lamentavam que uma decisão política do novo governo brasileiro fizesse com que eles fossem levados de volta para Cuba.

O Ministério da Saúde brasileiro agiu rápido e abriu um site para que os médicos brasileiros interessados em ocupar aquelas 8.500 vagas pudessem se inscrever para participar de um processo seletivo com imediata contratação.

Alguns gurus da imprensa sentenciavam que os cubanos só foram trazidos, em primeiro lugar, porque nenhum médico brasileiro iria trabalhar nos municípios inóspitos que o programa exigia, e que de nada adiantaria abrir um novo processo seletivo – segundo eles, as vagas permaneceriam não preenchidas, e aqueles 20 milhões de brasileiros iriam morrer nas filas dos postos de saúdes sem os profissionais da saúde a lhes socorrer. O noticiário prenunciava um verdadeiro armageddon da saúde no Brasil, e os culpados não eram o “generoso” Raúl Castro e seus camaradas.

Mesmo diante do avassalador e incontestável fato de que em pouquíssimos dias quase 26 mil médicos brasileiros se inscreveram para trabalhar no programa Mais Médicos – para ser mais exato, 25.901 até 17h de sexta-feira (23), segundo o Ministério da Saúde – e que, desses, 17.519 já foram aprovados e 7.871 já estão alocados nos municípios para atuação imediata, boa parte da mídia continua insistindo na tese, mentirosa, de que médicos brasileiros se recusam a trabalhar nos lugares “remotos” definidos no programa.

Em que pese o fato de que na guerra e na política a verdade é a primeira vítima, os argumentos da mídia e da esquerda nesta questão (e em várias outras, diga-se) fariam o mais crápula dos contendores corar de vergonha.

Pode ser verdade que meia dúzia de inscritos no Mais Médicos abram mão de trabalhar em lugares muito distantes e diferentes de suas bases. Mas é uma verdade muito maior que as 8.517 vagas ofertadas no novo edital estão distribuídas por 2.824 municípios, boa parte deles excelentes e com ótima infraestrutura.

Pode ser, sim, verdade que alguns achem o “sacrifício” incompatível com o salário. Mas é uma verdade muito maior que pouquíssimos brasileiros podem se dar ao luxo de desprezar um salário de R$ 11.865 mensais – fora a ajuda de custo inicial entre R$ 10 mil e R$ 30 mil para deslocamento ao município de atuação e mais moradia e alimentação custeadas pelas prefeituras.

No fim do dia, a maior e mais irrefutável de todas as verdades é que um número de candidatos mais de três vezes maior que o número de vagas disponíveis já se inscreveu em busca desses postos de trabalho. É necessário que haja uma desistência de, no mínimo, 70% dos inscritos para que as vagas não sejam preenchidas. O Brasil, com seus 13 milhões de desempregados, não pode exportar empregos para onde quer que seja, ainda mais se isso ajudar a bancar uma ditadura sanguinária, que muito lucra com isso.

Difícil encontrar algum articulista da grande imprensa reclamando que os médicos cubanos que estavam atuando no Brasil ficavam com apenas 30% do salário e não podiam trazer suas famílias para morar no Brasil. Difícil encontrar algum artigo na grande mídia que fale sobre a ditadura cubana e suas práticas abjetas. Pouco se ouviu sobre os telegramas que comprovam que a ideia de médicos cubanos trabalhando no Brasil partiu da ditadura comunista cubana. Ainda não vi ninguém do jornalismo investigativo levantando a fundo essas questões.

Muito da cobertura jornalística atual me fez lembrar de um antológico comercial da Folha de S.Paulo, na TV, que dizia ser possível contar uma grande mentira falando somente algumas verdades, tendo Adolf Hitler como mote.

Não precisamos, afinal, da influência e patrocínio externos para a propagação de fake news enquanto tivermos, no Brasil, redações abarrotadas de esquerdopatas que, ao deixarem na gaveta o senso crítico e o dever de observar a verdade com olhos isentos e justos – obrigação número 1 do bom jornalismo –, são os principais responsáveis pela propagação de um noticiário parcial e inverídico.

Isso precisa mudar. Pelo bem do Brasil.

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