Moda pode ser considerada arte? Talvez nunca haja uma conclusão 100% satisfatória sobre essa questão, mas um evento organizado por Toia Lemann na Galeria Nara Roesler ajudou a a gente a lembrar que ambas podem, sim, mexer com as emoções do espectador. “Todas as nossas estampas derivam de obras de arte da minha mãe ou de outros artistas, então esse evento foi um passo natural para nosso DNA”, comenta ela.
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Estilista, carioca, filha do megaempresário Jorge Paulo Lemann com a artista Tote Quental (que morreu há onze anos), ela mostrou em terras paulistas pela primeira vez as criações de sua grife, a Anna Vic — Toia é um apelido de Anna Victoria. No Rio ela tem um ateliê-butique, e gosta de misturar exposições de artistas convidados com lançamentos de suas peças. Ainda não há data para abrir um espaço próprio em São Paulo, mas ela deixou peças à venda na loja Pinga, de Gabriella Paschoal e Catharina Johannpeter, na Consolação.
Trocamos dois dedinhos de prosa com Toia:
FORBES: Tem vontade de fazer sua marca virar gigante como os negócios do seu pai?
Toia Lemann: Quero que cresça bastante, para a coisa sobreviver bem. Mas não a ponto de virar algo gigantesco.
F: Que conselhos dele coloca em prática como empresária?
TL: Meu pai é um ótimo modelo. Tento colocar em prática o ensinamento dele de que a gente tem que sonhar grande. Ele acha que a gente não deve se encolher, ficar morrendo de medo. Aprendi com ele a ter atitude positiva, olhar adiante. “Bola para a frente”, como ele sempre diz.
F: Que lugares cool de São Paulo uma carioca como você gosta de frequentar?
TL: O MAM, a galeria da Nara, que é uma delícia… Sou suspeita para falar, mas a Pinga é um espaço incrível. E adoro a comida do Nino Cucina, no Itaim.