Pesquisas indicam que o tubarão mais rápido do mundo pode estar em risco de extinção devido à pesca predatória. O tubarão-mako é um dos mais valiosos do planeta, do ponto de vista econômico, procurado por sua carne e barbatanas. Ele pode atingir até 69 quilômetros por hora.
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Os estados integrantes da International Commission for the Conservation of Atlantic Tuna’s (ICCAT) falharam em não tomar atitudes em relação à contínua pesca predatória dos tubarões-mako. Foi relatado que cerca de 1,5 mil toneladas do animal foram capturadas do Atlântico Norte nos primeiros seis meses de 2018.
Como resultado, os cientistas recomendaram a proibição da retenção do tubarão-mako do Atlântico Norte para reconstruir a população nas próximas duas décadas.
Os navios de pesca da União Europeia foram responsáveis por 65% das capturas reportadas no local, de janeiro a junho de 2018, de acordo com o UK Shark Trust.
“A ICCAT se recusou a revisar e corrigir responsavelmente uma medida para uma das espécies mais ameaçadas do mundo e isso é simplesmente um absurdo. A maior parte da culpa recai diretamente sobre a União Europeia que, apesar de ser responsável pela grande maioria das capturas dos mako, não ofereceu nenhuma desculpa ou plano para melhorias. Apelamos a todos os estados-membros da UE para exigirem que a Comissão Europeia imponha imediatamente uma proibição de retenção desses animais, como recomendado pelos cientistas”, diz Ali Hood, diretor de conservação da Shark Trust.
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O Reino Unido e a União Europeia estão atualmente elaborando um novo acordo de pesca até 2020. No entanto, a UE não vai revelar a quantidade atual de capturas no Reino Unido.
Além disso, um novo acordo global resultou em uma proibição no Ártico para conter o problema da pesca predatória.