Para muita gente, nem a era 4k chegou ainda, mas como a tecnologia vive do amanhã, vários fabricantes apostam em televisões 8k para 2019. A Samsung saiu na frente dos demais, e colocou à venda nos Estados Unidos seu novo modelo da linha QLED – os concorrentes haviam apenas apresentado suas versões na Consumer Electronics Show, a CES, evento que apresenta novidades do setor, realizada em Las Vegas em janeiro. O aparelho custa US$ 15 mil (R$ 55.600) e tem 85 polegadas, o que me fez lembrar dos tempos em que a gente achava enormes aqueles televisores de tubo de 29 polegadas e me sentir um pouco velho.
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Para quem não sabe do que estamos falando, um aparelho 8k tem resolução bem maior do que a que a maioria das pessoas usa hoje, que é o Full HD. É de 7680 x 4320 pixels (aqueles pontinhos que formam a imagem), contra os 1920 x 1080 atuais.
Ainda não se sabe quando vai chegar ao Brasil, até porque os modelos QLED 4k começaram a ser vendidos no segundo semestre de 2018. Estima-se que até julho. De qualquer maneira, ainda nem há conteúdo em 8k sendo exibido por aqui. Tudo bem, as televisões novas têm mecanismos que produzem um “upscaling”, ou seja, dão uma melhorada na qualidade da imagem, mas nem sempre fica aquela perfeição toda.
Como nos modelos atuais em 4K, a nova QLED tem o modo ambiente, que é tipo a televisão do Marty McFly em “De Volta para o Futuro 2”: a tela pode ser programada para se integrar à decoração ao redor ou exibir imagens que tenham a ver com o mood que a pessoa escolher. Também inclui suporte a tecnologias da Apple (AirPlay 2 e iTunes), bem como integração com assistentes virtuais (Alexa, Google).
A menor 8k deverá ter 65 polegadas, e já há quem espere ansiosamente pelo modelo com 98 polegadas. Foi-se o tempo em que, nas reportagens, a gente usava “telona” para se referir apenas ao cinema!