A polícia da Coreia do Sul deu continuidade, hoje (14), às investigações contra duas estrelas do K-pop referentes a acusações de gravações sexuais e acordos financeiros facilitados por prostitutas, em um escândalo que abalou o mundo da música sul-coreana e atingiu ações de empresas de entretenimento.
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As alegações contra astros que sintetizam uma indústria que colocou a cultura pop sul-coreana no cenário global provocaram um jogo de acusações, com alegações de que a indústria negligenciou a moralidade dos jovens devido ao desejo por fama e riqueza.
O cantor Lee Seung-hyun, mais conhecido pelo nome artístico Seungri, disse na segunda-feira (11) que estava deixando a indústria do entretenimento para enfrentar acusações de que pagou prostitutas para empresários estrangeiros a fim de obter investimentos em seus negócios.
A polícia disse que o cantor de 28 anos é suspeito do que é conhecido como “suborno sexual”. Lee, integrante do grupo BigBang conhecido como Grande Gatsby da Coreia do Sul por seu estilo de vida luxuoso, nega qualquer irregularidade. “Seungri nunca providenciou prostitutas”, disse seu advogado, Son Byoung-ho, à Reuters.
Lee deve comparecer a uma delegacia de Seul ainda hoje para interrogatório.
Outro cantor e celebridade da televisão, Jung Joon-young, também está em apuros. Ele admitiu ontem (13) ter compartilhado vídeos que filmou secretamente enquanto fazia sexo com mulheres. A polícia está investigando o caso.
A agência de Jung, a Makeus Entertainment, encerrou seu contrato e ele foi impedido de deixar o país enquanto a polícia o investiga por suspeita de divulgar os vídeos.
Os advogados de Jung não puderam ser contatados para comentar o assunto.
Lee e Jung também faziam parte de grupos de bate-papo online, nos quais vídeos secretos de sexo eram compartilhados e homens faziam piadas sobre drogar e estuprar mulheres, segundo a emissora “SBS”.
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