Resumo:
- “Super Mario Advanced”,”F-Zero”, “Rayman” e “Tony Hawk’s Pro Skater” são alguns títulos marcantes do videogame;
- Lançado em 2001, o “GBA” é um console portátil de 32 bits e resolução 240×160;
- Assim como o primeiro “Game Boy”, o portátil não tinha luz de fundo, o que levava os jogadores a comprarem peças corretivas para o videogame.
Você está sobrecarregado e incapaz de correr atrás das informações sobre os games já anunciados na E3?
A grande quantidade de declarações pode levar dias ou até semanas para serem processadas Em situações assim, é melhor dar um passo atrás, caso contrário perderíamos a maioridade de um console muito importante.
LEIA MAIS: “Space Invaders” comemora 40 anos com reedição
Dezoito anos atrás, em 11 de junho de 2001, o “Game Boy Advance” chegou às lojas norte-americanas. O portátil de 32 bits tinha uma resolução de 240×160 a partir de uma tela de 2,9 polegadas, botões laterais, uma CPU de 16,8 MHz e 15 horas de jogo a partir de apenas duas pilhas AA. Um coprocessador de 8080 fornecia compatibilidade retroativa com jogos “Game Boy”, dando aos jogadores uma ótima razão para fazer a atualização para este equipamento mais potente.
Embora, na época, fosse uma tecnologia maravilhosa, não era o portátil perfeito. Apesar de 12 anos de reclamações sobre a falta de luz de fundo no “Game Boy”, a Nintendo decidiu renunciar mais uma vez ao recurso com a versão Advance.
Pode-se apenas supor que a empresa tinha um acordo com fabricantes de periféricos terceirizados, que criaram enormes plataformas de iluminação ostensivas e alucinantes que regularmente diminuíam a capacidade do próprio console. Muitos resolveram as coisas por conta própria instalando kits Afterburner – algo que levou a Nintendo a controlar a situação oficialmente com o Advance SP.
O “GBA” original chegou ao mercado por US$ 99,99 e nada menos do que 15 títulos de lançamento. Apenas dois deles – “Super Mario Advance” e “F-Zero: Maximum Velocity” – foram feitos pela Nintendo, embora outras franquias já estabelecidas também tenham deixado sua marca, como “Rayman”, “Tony Hawk’s Pro Skater” e “Pitfall: A Mayan Adventure”.
Se você era dono de um “GBA” – ou jogava emprestado de outra pessoa – é provável que conheça alguns de seus títulos. “Mario Kart: Super Circuit”, “Fire Emblem”, “Legend of Zelda: The Minish Cap”, “Metroid Fusion” e os Pokémon “Ruby”, “Emerald” e “Sapphire” não precisam de apresentação. No entanto, o “GBA” também recebeu alguns clássicos imperdíveis, e menos jogados, que você deve conhecer se tiver chance.
Veja, na galeria abaixo, 5 títulos menos conhecidos do “Game Boy Advance” que você precisa experimentar:
-
Divulgação “Kuru Kuru Kururin”
Desenvolvido pela Eighting e oferecido pela Nintendo, “Kuru Kuru Kururin” é o primeiro da curta trilogia do jogo de quebra-cabeça. Sua estreia aconteceu apenas na Europa e a série nunca chegou aos Estados Unidos – felizmente, o “Game Boy Advanced” não tinha trava de região. O título oferece uma abundância de características típicas da Nintendo: controles rápidos, cores vivas, apelo universal e uma mecânica completamente exclusiva que, na época, a tornava incomparável com os concorrentes do gênero.
No que diz respeito aos elaborados simuladores de resgate de aves, é o melhor que existe. A mãe do protagonista vira a cabeça por cinco segundos, todos os seus irmãos e irmãs fogem e você deve encontrá-los usando um “Helirin“, um helicóptero que consegue flutuar apesar de completar uma rotação a cada três segundos.
O timing é absolutamente tudo quando você se move através de uma série de câmaras, passando por lugares e caminhos arqueados e usando o direcional para mover e segurar A ou B para acelerar seu movimento. Ocasionalmente, paredes emborrachadas invertem sua direção de rotação. O mais próximo que um jogo chegou a este movimento de rotação mecânico desde “Kururin” é o título indie de 2015 “Roundabout”, que você deve experimentar caso este seja muito difícil de conseguir.
-
Divulgação “Drill Dozer”
Os mestres de Pokémon da Game Freak nem sempre pertenceram a uma empresa de um jogo só. Em 2005, logo após o lançamento de “Pokémon Emerald” – e um ano antes de “Diamond” e “Pearl” no Nintendo DS -, a companhia anunciou “Drill Dozer”, indiscutivelmente o melhor jogo de plataformas em todo o console.
Você interpreta Jill, a filha de uma família monoparental cujo pai, Doug, é o líder da gangue Red Dozers. Ao chegar em um território considerado de domínio de bandidos, Doug é atacado por um bando rival e tem um diamante vermelho roubado dele. Essa gema foi um presente da falecida mãe de Jill. A personagem faz o que qualquer um faria na situação: entra em um enorme trator mecânico para lutar contra seus inimigos e recuperar o diamante.
Os níveis são enormes, os controles excelentes e o próprio cartucho contém um motor de vibração, tornando-o um dos dois únicos jogos do sistema a fornecer feedback de força (junto com o “WarioWare: Twisted!”). Se você não conseguir experimentar o jogo em seu estado original, ele estará disponível no console virtual do Wii U.
-
Divulgação “Tony Hawk’s Pro Skater 2”
Quem tinha dúvida de que um jogo do Tony Hawk não apareceria nesta lista? Bem, com as versões cross-plataform lançadas posteriormente, essa é uma das melhores transições do console padrão para o portátil. Embora você não possa classificá-lo como um título exclusivo da plataforma, ele retrata cinco estágios do “THPS2” em um formato totalmente alienígena – mas nada malvado – e lança um sexto estágio exclusivo para o console, o “Rooftops”, por precaução. Mas você não precisa confiar apenas na minha palavra – o site especializado Metacritic avalia o título com nota 95 de um total de 100.
Inicialmente, o jogo é difícil de aprender. Mas, uma vez que isso acontece, e um paraíso.
-
Divulgação “Car Battler Joe”
Este pode não ser o título mais caprichado do sistema, mas “Car Battler Joe” respondeu à demanda por combates entre carros com essa versão estranhamente charmosa. Ao combinar elementos de RPG com corridas e lutas em arena, o jogo é como uma versão japonesa de “Mad Max”, e oferece uma das melhores trilhas sonoras do console.
-
Anúncio publicitário -
Divulgação “Boktai: The Sun is in Your Hand”
Finalmente, aqui está “Boktai”, um dos projetos mais procurados de Hideo Kojima. O ambicioso título da Konami fez sucesso fora do Japão, levando o game a ser lançado mundialmente – e com uma incrível inovação tecnológica, parecido com “Drill Dozer”.
O jogo faz um bom uso do sensor de luz, incentivando o jogador a testá-lo no sol. O protagonista Django usa a luz solar como munição, e suas armas solares precisam ser recarregadas quando o armazenamento acaba. Caso o sol não esteja disponível, a estratégia de jogo deve se basear na furtividade – fato comum nos jogos de Kojima.
“Kuru Kuru Kururin”
Desenvolvido pela Eighting e oferecido pela Nintendo, “Kuru Kuru Kururin” é o primeiro da curta trilogia do jogo de quebra-cabeça. Sua estreia aconteceu apenas na Europa e a série nunca chegou aos Estados Unidos – felizmente, o “Game Boy Advanced” não tinha trava de região. O título oferece uma abundância de características típicas da Nintendo: controles rápidos, cores vivas, apelo universal e uma mecânica completamente exclusiva que, na época, a tornava incomparável com os concorrentes do gênero.
No que diz respeito aos elaborados simuladores de resgate de aves, é o melhor que existe. A mãe do protagonista vira a cabeça por cinco segundos, todos os seus irmãos e irmãs fogem e você deve encontrá-los usando um “Helirin“, um helicóptero que consegue flutuar apesar de completar uma rotação a cada três segundos.
O timing é absolutamente tudo quando você se move através de uma série de câmaras, passando por lugares e caminhos arqueados e usando o direcional para mover e segurar A ou B para acelerar seu movimento. Ocasionalmente, paredes emborrachadas invertem sua direção de rotação. O mais próximo que um jogo chegou a este movimento de rotação mecânico desde “Kururin” é o título indie de 2015 “Roundabout”, que você deve experimentar caso este seja muito difícil de conseguir.