O WhatsApp ameaçou tomar medidas legais contra aqueles que alegam publicamente terem capacidade de violar sua plataforma de mensagens, após o surgimento de uma série de empresas que anunciam produtos para contornar as restrições de uso do serviço.
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Uma investigação da Reuters descobriu em maio que os clones e ferramentas de software do WhatsApp ajudaram profissionais de marketing digital e ativistas políticos indianos a contornar restrições antispam no período que antecedeu as eleições gerais da Índia.
Até agora, o WhatsApp concentrou as ações legais sobre abusos para os quais encontrou evidências internas.
No entanto, a empresa controlada pelo Facebook disse em uma mensagem intitulada “Uso não autorizado do WhatsApp” que, a partir de 7 de dezembro, vai agir quando uma entidade fizer declarações públicas sobre a capacidade de contornar restrições da plataforma. “Isso servirá como aviso de que tomaremos medidas legais contra empresas por tais abusos”, disse. Um porta-voz do WhatsApp não especificou que tipo de ação legal a empresa pode tomar.
Em maio, a Reuters informou que o WhatsApp estava sendo mal utilizado antes das eleições gerais na Índia, por meio do uso de aplicativos clone gratuitos e de um software de US$ 14 que permitia que os usuários automatizassem a entrega de mensagens em massa no aplicativo.
O WhatsApp afirmou que vai continuar banindo contas do serviço por meio do uso de tecnologia de aprendizado de máquina. A empresa diz que bloqueia mais de 2 milhões de contas por mês no mundo por envios maciços de mensagens ou que apresentam comportamento de uso automatizado.
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