A resistência cenográfica comemorou a vitória do populismo criminoso na Argentina – aquele que falsificou e arruinou as contas públicas do país, fabricando até índices de inflação. A ruína dos Kirchner – de volta com Alberto Fernández, o poste de Cristina – inspirou diretamente as fraudes contábeis do PT no Brasil, culminando nas famosas pedaladas fiscais de Dilma Rousseff. O resultado foi a destruição da economia argentina e a maior recessão da história brasileira. Quem comemora a ressurreição dessa tragédia está mais para resistência sadomasô.
Dois tipos de pessoas ainda apoiam o populismo criminoso (representado por Lula & cia) que empobreceu a América do Sul para enriquecer uma quadrilha de políticos e empreiteiros: os ignorantes que não superaram a devoção mística e os letrados que usam essa fantasia progressista para esconder sua índole egoísta, reacionária e eventualmente venal. Não há um terceiro tipo.
Fernández comemorou a vitória pedindo Lula livre – e se você é eleito afiançando um político condenado a mais de 20 anos de prisão por corrupção, você desautoriza de cara qualquer surpresa futura com a rapinagem do patrimônio nacional. Essa caricatura ambulante é apoiada ostensivamente pelo ditador Nicolás Maduro – esse que não satisfeito em destruir a Venezuela está por aí atiçando a violência no continente fantasiada de reação ao “neoliberalismo”. Contando ninguém acredita.
Imediatamente após a vitória do kirchnerismo, a Argentina já mostrou que tem tudo para voltar a ser o paraíso dos doleiros, com o prêmio do paralelo sobre oficial chegando a 38%. Simultaneamente no Brasil a Bolsa fechava em novo recorde, acima dos 108 mil pontos, com o dólar ficando abaixo de 4 reais. Adivinha quem tem mais futuro?
De qualquer forma, tudo depende da eficiência da sabotagem – que vai tentar de tudo para montar a historinha da primavera progressista dos picaretas amigos do Lula e do Maduro contra os vilões do fascismo imaginário que estão arrumando a casa no Brasil. Para se ter uma ideia da atmosfera burlesca, a uma semana do megaleilão do Pré-Sal – com recorde
de inscritos e arrecadação prevista de mais de 100 bilhões de reais – o assunto não existe. Será que censuraram o futuro?
Bem, se os heróis da democracia tarja preta não furarem a bola, ela está com você, Brasil. Vai que é tua.
Guilherme Fiuza é jornalista e escritor com mais de 200 mil livros vendidos, autor dos best-sellers “Meu nome não é Johnny” (maior bilheteria do cinema nacional em 2008), “3.000 dias no bunker” (história do Plano Real, também adaptado para o cinema), “Bussunda – A vida do casseta”, entre outros. Escreveu o romance “O Império do Oprimido” e é coautor da minissérie “O Brado Retumbante” (TV Globo), indicada ao Emmy Internacional.
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