O Banco do Brasil (BB) fechou seu primeiro contrato com uma startup para otimizar o processo de venda de seu portfólio mais de 5.000 imóveis retomados.
A nova parceira é a Resale, startup de Piracicaba (SP) que atende o braço imobiliário de grandes bancos comerciais com a digitalização do tortuoso processo de aquisição deste tipo de imóvel.
Até recentemente, o BB vinha articulando formas de se relacionar com novos negócios e lançou uma plataforma em março para este fim. No entanto, segundo uma fonte próxima da operação, este é o primeiro acordo comercial firmado entre o banco e uma startup, e foi até motivo de celebração entre os funcionários do banco.
Antes do novo contrato, a Resale operava com propriedades na faixa de R$ 350 mil, com clientes como o Santander, e havia vendido 2.000 imóveis pela plataforma. Os trabalhos com o BB significam um grande aumento na operação da startup, que começa ofertando uma base de 500 imóveis do BB com valor médio de R$ 150 mil.
Inicialmente, os imóveis serão vendidos pelo site da Resale, mas em breve uma vitrine com imóveis exclusivos do BB deverá ser lançada. A expectativa é expandir o modelo em 2020 para todo o Brasil.
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A Resale começou com dez funcionários em 2015 e foi a primeira saída do modelo de equity crowdfunding, pelo qual os 33 apoiadores da empresa deram lugar ao BTG Pactual, que adquiriu o controle da empresa em junho deste ano.
O contrato com o BB aproxima a empresa de seu maior alvo: a Caixa Econômica Federal, que tem um portfólio de aproximadamente 60 mil imóveis retomados.
“[O piloto] valida nosso modelo de popularizar o acesso a este tipo de imóvel e trazer liquidez aos bancos”, aponta o fundador da startup, Marcelo Prata.
Segundo Prata, o mercado de imóveis retomados no Brasil é de aproximadamente R$ 18 bilhões. Porém, instituições são reticentes quanto a retomar os ativos e assumirem as dívidas associadas.
Por outro lado, o comprador individual também tem receio de recorrer a este meio para comprar uma casa ou apartamento, pois somente 10% dos imóveis estão desocupados e o processo envolve leilões e processos sobre os quais consumidores não têm conhecimento.
“Comprar um imóvel de um banco oferece segurança jurídica, mas bancos não conseguem manter o nível da experiência de compra de imóveis retomados alta o suficiente, e consumidores querem pagar barato, mas têm medo de leilão”, diz.
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Iniciativas da Resale para aperfeiçoar sua plataforma incluem uso de inteligência artificial para melhor precificar imóveis e identificar os melhores canais de venda. Um chatbot, chamado Rose, foi lançado há duas semanas para apoiar o processo de identificação de compradores.
A startup agora caminha para a digitalização de outras partes do processo, como a gestão de visitas, limpeza e reforma dos imóveis, por meio de integração com outras empresas.
Um dos possíveis parceiros é a QuintoAndar, startup de aluguel de imóveis que está em discussões com a Resale sobre o aluguel de carteiras de imóveis retomados como outro canal de geração de liquidez para clientes corporativos.
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À medida que a Black Friday se aproxima, a Loggi continua aumentando sua rede de centros de processamento de pacotes. A empresa quintuplicou sua capacidade desde o lançamento do serviço de entregas de e-commerce com frete gratuito ilimitado Prime, da Amazon. Segundo uma fonte, cerca de 30 centros de cross-docking já foram abertos na capital paulistana para apoiar o aumento da demanda.
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A EasyCrédito, plataforma de análise de crédito para instituições financeiras, recebeu um aporte de R$ 2,5 milhões do Criatec 2, fundo gerido pela Crescera Investimentos (anteriormente Bozano). Com o capital, a fintech goiana vai desenvolver APIs para que empresas que comercializem algum bem ou serviço possam integrar e compartilhar dados com a plataforma da fintech e oferecer linhas de crédito para compra destes bens. A startup, que promove sua plataforma como um método eficiente de oferecer produtos ao público desbancarizado e negativado, quer processar 1 milhão de propostas de crédito em sua plataforma até o final deste ano e chegar a 10 milhões em 2020.
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Angelica Mari é jornalista especializada em inovação há 18 anos, com uma década de experiência em redações no Reino Unido e Estados Unidos. Colabora em inglês e português para publicações incluindo a FORBES (Estados Unidos e Brasil), BBC, The Guardian e outros.
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