Resumo:
- Notícias de que Rihanna decidiu não se apresentar no Super Bowl surgiram em outubro de 2018;
- Ela confirmou os boatos em uma entrevista para “Vogue” nesta semana;
- Colin Kaepernick era quaterback do San Francisco 49ers. Em 2016, ele iniciou um movimento de protesto contra a desigualdade racial e a brutalidade policial.
Rihanna, que a Forbes estima ser a cantora mais rica do mundo, com um patrimônio líquido de US$ 62 milhões, confirmou em uma entrevista à revista “Vogue” que recusou a oportunidade de se apresentar no show do intervalo do Super Bowl, a final do futebol americano, em solidariedade a Colin Kaepernick, ex-quaterback do San Francisco 49ers.
“Eu simplesmente não podia promover, ser parte disso. Há coisas dentro dessa organização com as quais eu não concordo, e eu não estava disposta a servi-las de nenhuma maneira”, disse Rihanna à “Vogue”.
As notícias de que Rihanna decidiu não se apresentar no Super Bowl surgiram em outubro de 2018. Na época, a “Rolling Stone” confirmou por fontes próximas que a cantora rejeitou o convite por conta de a NFL (National Football League) ter afastado Kaepernick.
Rihanna não havia confirmado isso até a “Vogue” publicar sua entrevista ontem (8). Ela também escolheu certas palavras para falar do presidente Trump, chamando-o de “o ser humano mais doente mental nos Estados Unidos” por não rotular os tiroteios em massa perpetrados por homens brancos como terrorismo.
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Enquanto estava em um voo no domingo de Super Bowl, Rihanna postou um vídeo no Instagram zombando de alguns passageiros ao perguntar como eles conseguiriam assistir ao jogo. Em resposta, Kaepernick twittou sua gratidão pelo apoio da cantora.
Em setembro, quando perguntada novamente sobre o Super Bowl pela Entertainment Tonight, Rihanna disse: “Eu ainda tenho um álbum para terminar. Você vai me perguntar sobre o Super Bowl? Meus fãs estão prestes a me pegar pelo pescoço”. Ela está trabalhando para terminar seu nono álbum inspirado no reggae, pelo qual os fãs estão clamando.
A cantora Pink também teria rejeitado um convite para se apresentar, embora tenha cantado o hino nacional durante o Super Bowl de 2018. A apresentação deste ano foi do Maroon 5, que recebeu críticas intensas por participar.
Kaepernick iniciou um movimento de protesto em 2016, no qual jogadores da NFL se ajoelhavam ou sentavam durante o hino nacional nos jogos. O objetivo era protestar contra a desigualdade racial e a brutalidade policial. Isso provocou uma controvérsia nacional e também a ira do presidente dos EUA Donald Trump. Em 2017, Kaepernick desistiu de seu contrato com a 49ers e nunca foi contratado por outra equipe da NFL. Ele acabou entrando com uma queixa contra a NFL, acusando a liga de conspirar para mantê-lo fora. Um acordo não divulgado foi alcançado em fevereiro.
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