A agência de segurança de fronteira do Canadá admitiu ter cometido um erro ao compartilhar senhas do telefone da vice-presidente financeira da Huawei, Meng Wanzhou, com a polícia federal do Canadá, segundo documento apresentado a um tribunal da Colúmbia Britânica.
Meng, 47, foi presa num aeroporto de Vancouver em dezembro, a pedido dos Estados Unidos, sob acusação de fraude bancária e de enganar o banco HSBC sobre negócios da Huawei no Irã. Ela afirma que é inocente e está lutando contra a extradição.
Um e-mail enviado ao Supremo Tribunal da Colúmbia Britânica na terça-feira (1) diz que “as senhas foram fornecidas por engano e não puderam ser divulgadas como evidência nem usadas para acessar qualquer dispositivo de Meng”.
Os advogados de Meng estão exigindo e-mails, anotações e outros registros para apoiar seu caso de que os direitos de Meng foram violados antes da prisão. Eles encerraram seus argumentos na semana passada, dizendo que a polícia canadense havia planejado originalmente embarcar no voo de Meng e prendê-la depois que aterrissassem em Vancouver.
Eles observaram que o mandado pedia a prisão imediata. Mas o plano mudou após uma reunião entre oficiais da fronteira e policiais, embora as razões para a mudança não fossem claras e, teriam resultado na violação de direitos de Meng.
Se as autoridades canadenses abusaram de autoridade, dizem seus advogados, o processo de extradição deve ser interrompido.
O processo de extradição deve começar em janeiro. Especialistas dizem que a disputa legal pode durar anos.
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