Em poucos dias estaremos frente à maior liquidação ano. E já que mulheres correspondem cerca de 85% do consumo de tudo que é produzido no mundo, todo cuidado é pouco quando o plano é independência financeira.
O termo Black Friday surgiu com uma crise na Bolsa de Valores no século XIX em que o governo norte-americano precisou interferir drasticamente na queda de preços de matérias primas quando dois operadores da Bolsa tentaram saquear operações visando grande lucro para tomar o mercado de ouro nos Estados Unidos. Esse episódio ocorreu em uma sexta-feira tida como negra para a economia americana. A queda repentina nos preços foi necessária para amenizar prejuízos e restabelecer as bases no varejo. Como forma de renovar os estoques e fazer caixa aos comerciantes, a data virou moda e já sofreu algumas adaptações até se transformar no que conhecemos hoje. A importância dessa prática, já exportada para tantos outros países, movimenta substancialmente o varejo no mundo.
Mas como consumir sem ser consumida por produtos ou experiências que prometem algum tipo de transformação?
Acontece que uma compra impensada, mesmo com preço abaixo do esperado, não é apenas um mal negócio, é um insulto ao seu tempo.
Qualidade de vida tem valor, coisas têm preço. Ao comprar algo inútil você gasta seu tempo com objetivos descasados da sua independência e passa ter menos recursos para investir em experiências.
Use dos benefícios dessa semana sem que a exploração midiática se aproprie de suas vulnerabilidades. Afinal, existe algo mais útil a se comprar que não sua liberdade financeira?
Desperdício é algo que dinheiro não tolera. Portanto, nesta Black Friday, fique atenta a essas 5 dicas para valorizar seu ativo mais precioso: O tempo.
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gettyimages-Westend61 1) Seja seletiva
Consumir é bom. E claro, dá sabor à vida. Saia com uma lista em mente ou escrita de suas demandas. Lembre-se: basta realizar um desejo para que a insatisfação retome seu estado de origem. Não importa o bem, sua satisfação pessoal irá durar em média 3 meses após a compra. Ficar longe das redes sociais neste dia também pode ser uma saída.
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gettyimages-Vichien-Petchmai 2) Priorize experiências
Se você tiver recursos limitados ou está focada em sua liberdade financeira, atente-se para um sonho que queira realizar em curto prazo. Pode ser hora de aproveitar a liquidação nos próximos dias. Ah, inclusive procedimentos estéticos.
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gettyimages-PrapassPulsub 3) Seja impulsiva
Existe um impulso permitido neste período: comprar produtos financeiros em plataformas de investimentos que vão financiar suas escolhas. Atente-se, pois várias corretoras costumam fazer promoções como isenção de taxas, abertura de bons fundos antes fechados à captação, cursos pagos disponibilizados de forma gratuita e por aí vai.
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gettyimages-Heroimages 4) Use o cartão de crédito
Eu particularmente penso que essa ferramenta, quando dominada, torna-se grande amiga da mulher. A partir do momento que você estabelece a vida que quer levar e define prioridades, dificilmente cairá em armadilhas. Aproveitar os programas de milhagem pode lhe render belas experiências.
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gettyimages-ImagesbyTangMingTung 5) Comprar lembranças de Natal
Caso seu orçamento permita, surfe na onda de preços baixos para arrematar presentes e retribuir de forma carinhosa aos seus. Mas isso também não é uma obrigação, simplicidade aproxima e faz bem ao seu planejamento.
1) Seja seletiva
Consumir é bom. E claro, dá sabor à vida. Saia com uma lista em mente ou escrita de suas demandas. Lembre-se: basta realizar um desejo para que a insatisfação retome seu estado de origem. Não importa o bem, sua satisfação pessoal irá durar em média 3 meses após a compra. Ficar longe das redes sociais neste dia também pode ser uma saída.
Francine Mendes é educadora financeira para mulheres, economista pela Universidade Federal de Santa Catarina, com mestrado em psicanálise do consumo pela Universidade Kennedy. Apresentadora do canal Mary Poupe, no YouTube, e comunicadora na RiCTV Record.
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