A Loft, startup de compra, venda e reforma de imóveis, começou a operar com apartamentos menores e voltados a outros públicos além de compradores interessados em imóveis de luxo.
A startup avaliada em cerca de R$ 1,5 bilhão agora aposta no segmento de imóveis com menos de 70 metros quadrados como parte de uma estratégia de diversificação e ampliação do negócio. Até três meses atrás, a empresa só comprava apartamentos de 100 metros quadrados em média, em bairros nobres de São Paulo.
“Começamos comprando, reformando e vendendo apartamentos maiores. Agora aprendemos também a precificar e reformar em escala e simultaneamente os imóveis menores”, diz Mate Pencz, Co-CEO e fundador da Loft.
A expectativa é que imóveis menores representem cerca de 20% do faturamento da empresa nos próximos três meses. Daqui um ano, a Loft espera ter comprado mais de 2.000 imóveis pequenos.
Entre agosto e outubro, a Loft adquiriu 310 imóveis em São Paulo, um aumento de 67% em relação aos 186 comprados no trimestre anterior. Neste período, a empresa teve um aumento de 223% na compra de propriedades com menos de 100 metros quadrados, com 80 apartamentos desse tipo entrando na plataforma.
A aquisição de imóveis de metragem entre 25 metros quadrados e 49 metros quadrados teve um crescimento ainda maior: a Loft comprou 12 unidades nos últimos três meses, com foco nos bairros paulistanos de Perdizes, Paraíso e Vila Mariana.
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Quando o assunto é mudar a percepção da Loft enquanto empresa focada em imóveis de luxo, Pencz diz que está aumentando a presença e comunicação direcionada a públicos interessados nas novas áreas de atuação.
“A proposta permanece a mesma: melhorar a experiência de quem vende com mais liquidez e velocidade na documentação, além de transparência para quem vende com preço baseado em transações reais, bem como reformas mais rápidas e com garantia,” ressalta.
No entanto, o fundador diz que atuar com imóveis menores sempre foi uma intenção da startup. “Sempre planejamos isso. Começamos com imóveis maiores e mais caros por haver uma enorme demanda reprimida neste setor, mas as dores de comprar, vender e reformar existem em todos os segmentos e estamos acelerando o plano de expansão.”
Até janeiro de 2020, a empresa quer dobrar o atual ritmo de compra de apartamentos pequenos e vai adotar esta abordagem no Rio de Janeiro, onde começará a adquirir tanto imóveis de luxo quanto apartamentos menores.
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Alexa, dirija meu carro?
Nos próximos três anos, quase todos os motoristas em países desenvolvidos usarão assistentes de voz, segundo um novo estudo da Capgemini. Nos próximos três anos, a tecnologia fará parte do dia a dia de 95% de proprietários de veículos. No momento, 77% dos consumidores usam voz para tocar música e para navegação (espera-se que esse número chegue em 85% até 2023), 46% atualmente agendam a manutenção do veículo (a previsão de aumento em três anos é de 74%) e 45% atualmente pedem serviços específicos, como alimentos, um percentual que deve subir para 72% até 2023.
Avaliando o uso de assistentes de voz no carro, apenas 28% dos 7.000 participantes da pesquisa descreveram sua experiência como “ótima”, enquanto 59% concordaram que era satisfatória, mas precisa ser aprimorada. O relatório também ressalta que há oportunidades para que montadoras monetizem o maior engajamento de usuários com a tecnologia.
Mas existem preocupações com a privacidade: 50% dos consumidores que participaram da pesquisa disseram que não confiam em assistentes de voz com seus dados pessoais, enquanto 48% acreditam que a tecnologia é intrusiva e usa informações pessoais além do aceitável.
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Reserva lança “Uber da moda”
A marca de roupas carioca Reserva lançou hoje (14) uma oferta que seu fundador, Rony Meisler, está chamando de “Uber da moda”. No serviço Reserva em Casa, clientes recebem uma caixa com uma seleção de peças orientada por um questionário sobre gostos, dados pessoais e hábitos. O serviço funcionará como um clube e é limitado a convidados. Segundo Meisler, o serviço e a tecnologia usada vão “mudar o jogo do varejo nacional”.
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Kaspersky prepara centro transparência em SP
A empresa de segurança Kaspersky vai inaugurar seu primeiro centro de transparência na América Latina em São Paulo, em janeiro de 2020. Segundo a companhia, o local servirá como “centro de confiança” para parceiros, clientes e órgãos governamentais e faz parte de uma agenda global de transparência da empresa russa.
No local, clientes poderão se informar sobre as práticas de engenharia e processamento de dados da empresa, bem como analisar as versões dos builds e atualizações dos bancos de dados da companhia, assim como as informações processadas, como feeds de dados de produtos que são enviados para a nuvem.
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Banco Original e Isso! querem hackear o centro de SP
O programa Hackeando Centro, que visa transformar o centro de São Paulo com inovação de startups teve suas inscrições prorrogadas até janeiro de 2020. Com patrocínio do Banco Original, a iniciativa da startup Isso! busca acelerar a transformação urbana e o desenvolvimento social do centro paulistano por meio de um grupo startups, designers e hackers em áreas como segurança e design. Haverá prêmios de até R$ 50 mil, e o programa será dividido em quatro fases, com duração prevista até maio de 2020.
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Angelica Mari é jornalista especializada em inovação há 18 anos, com uma década de experiência em redações no Reino Unido e Estados Unidos. Colabora em inglês e português para publicações incluindo a FORBES (Estados Unidos e Brasil), BBC, The Guardian e outros.
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