Projetos de grande porte já não são mais prioridade para as grandes empresas. Hoje, com o mundo dinâmico e efêmero, mais do que nunca é fundamental errar rápido para melhorar mais rápido. E isso deve ser feito com o menor custo possível. Tornou-se obsoleta a ideia de passar muito tempo gastando rios de dinheiro para identificar se a solução proposta irá atender aos objetivos iniciais e, de fato, resolver um problema.
As grandes empresas sentem a necessidade de se aproximar do modelo das startups, pelo qual a escassez de recurso e tempo são o combustível para a criatividade no processo de inovação. É neste cenário que diversas abordagens ficaram conhecidas, principalmente, aquelas que utilizam métodos e processos tradicionais dos designers, que colocam o público como foco central do projeto. O design sprint, um dos mais famosos, tornou-se a medida de tempo oficial para inovar.
Segundo o especialista em consultoria criativa e estratégica Conrado Cotomácio, os passos iniciais do procedimento de inovação e transformação de uma empresa são extremamente importantes, por isso, o sprint é tão valioso. “Muitos negócios grandes até conseguem começar essa mudança, mas, diferente das startups, enfrentam outros desafios que, muitas vezes, estão além dos primeiros 100 metros da jornada”, contrapõe Conrado. “Não se trata da funcionalidade que vai garantir a próxima rodada de investimentos, mas, sim, de um movimento que impactará centenas de milhares de empregos em todo o mundo. E que pode mudar a forma como se produz ou se mede o resultado de um serviço”, complementa.
O detalhe desses “tiros curtos” é que sempre fica a sensação de que falta algo. Tudo funciona bem no desenho da solução, mas entre o mapa e o terreno existe uma distância grande. Não é possível ter certeza se a solução desenhada irá de fato resolver o problema até que ela seja, finalmente, implementada. É aí que entra a necessidade de desenvolver o projeto e ir além do que o design thinking e ou design sprint entregam.
“Empresas possuem problemas e processos complexos que exigem uma abordagem mais ampla para se chegar à solução”, explica Diego Figueredo, CEO e Founder da Nexo, considerada uma das principais player de AI do país. Ele conta que aprendeu que para resolver problemas é preciso ir além do desenho e da prototipação no papel. “É por esse motivo que utilizamos as principais abordagens e metodologias de inovação. A partir disso, construímos startups do zero e atuamos em projetos complexos com algumas das maiores empresas do Brasil e do mundo”, diz Figueredo.
Reconhecer a necessidade de desenvolver um projeto piloto para validar uma solução impulsionou a criação da Journey, uma metodologia desenvolvida por especialistas de várias áreas, com foco em resolver um problema e criar uma solução inovadora a cada 50 dias.
A Journey começa com o mapeamento do problema para verificar os que são factíveis de serem resolvidos com base em diversos aspectos, como tempo de duração e dificuldade de implementação. Em seguida, com o backlog de problemas definido, é hora de montar a estratégia e escolher em qual trabalhar.
Em seguida, começa a etapa de construção da solução: chega a hora de desenhar o projeto, quebrar o escopo em tasks, criar os entregáveis e montar o squad para desenvolvimento e implementação. Nessa etapa você precisa ter um time experiente de desenvolvedores com diversas skills, que vão desde um backend a um especialista em inteligência artificial.
“As duas últimas etapas trazem possibilidades que até hoje nenhuma metodologia conseguiu alcançar, com o conceito de shared source. Para conhecer mais, fique ligado nas novidades por aqui e saiba como participar do evento que vamos realizar no próximo dia 28 de novembro. Está tudo no nosso site, nexo.ai“, complementa o CEO da Nexo.
Siga FORBES Brasil nas redes sociais:
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Baixe o app da Forbes Brasil na Play Store e na App Store.
Tenha também a Forbes no Google Notícias.