Resumo:
- Informação que tem circulado na imprensa sobre fortuna do apresentador Gugu Liberato, morto no último dia 22, atribuída à FORBES é falsa;
- Gugu integrou a lista das 100 Celebridades Mais Poderosas do Brasil, no 52º lugar, sem valor de patrimônio divulgado, em 2013;
- Patrimônio de R$ 170 milhões que seria do apresentador nunca foi divulgado pela FORBES;
- A revista publica anualmente sua lista de bilionário brasileiros, que nunca teve a presença de Gugu.
A informação que tem circulado em diversos veículos de imprensa desde ontem (25) sobre a presença do apresentador Gugu Liberato, morto no último dia 22 em Orlando, nos Estados Unidos, em uma lista da FORBES Brasil de celebridades mais ricas, com um patrimônio de R$ 170 milhões e a 7a posição, não é verdadeira.
A FORBES Brasil publicou nas edições 16, 26 e 37 da revista impressa (em 2013, 2014 e 2015), a lista das 100 Celebridades Mais Poderosas do Brasil, sem divulgar valores de fortuna. O apresentador apareceu apenas na primeira, ocupando a 52ª colocação.
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A lista foi elaborada levando em conta a exposição da celebridade na mídia (baseado no levantamento da PR Newswire de mídia impressa e online da época), fama internacional (com base nas redes sociais dos famosos), influência e poder (análise feita pela agência Suba), longevidade da carreira e fortuna – sendo que este último critério não foi, em nenhum momento, publicado. Todos os critérios foram aplicados a uma seleção de 250 nomes iniciais, resultando em 100 integrantes de atividades ligadas às artes, cultura, comunicação, moda, esportes e gastronomia.
Por outro lado, a FORBES divulga, anualmente, sua lista de Bilionários Brasileiros, da qual Gugu Liberato nunca fez parte. Nos rankings, são publicadas estimativas de patrimônio de brasileiros apuradas, principalmente, a partir do valor de mercado das empresas nas quais os citados têm participação acionária total ou parcial. Para as companhias de capital aberto, o valor é estabelecido pela cotação em bolsa, considerando-se o preço das ações em datas específicas em cada ano de divulgação (geralmente em julho). Para as empresas fechadas, o levantamento é feito por comparação com companhias similares cotadas em bolsa, com deságio de 10%, usando a mesma data de corte. Em alguns casos, a estimativa do valor de mercado é feita por especialistas do setor. Na lista nacional, não são levados em conta ativos pessoais, como imóveis (exceto em caso de grande volume, usado como forma de investimento), obras de arte, dinheiro em conta bancária ou outras formas de patrimônio, por falta de acesso a tais informações.
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