Os principais índices das bolsas mundiais apresentam baixa acentuada hoje (30) como resposta aos novos anúncios oficiais sobre a propagação do coronavírus. A China já conta mais de 170 mortes e supera 7.700 o número de pessoas infectadas em 15 países diferentes.
A Rússia determinou o fechamento dos 4.250 Km de fronteira com a China para tentar evitar a disseminação do vírus.
A Organização Mundial da Saúde deve se reunir hoje novamente para reavaliar o alerta dado sobre a doença, com a possibilidade de declarar situação de “emergência de saúde global”.
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Na Ásia, as bolsas fecharam com queda expressiva. Nikkei (Japão) com baixa de 1,72% aos 22.977 pontos, Kospi (Coreia) com recuo de 1,71% aos 2.148 e Hang Seng (Hong Kong) com menos 2,62% aos 26.449 pontos. As bolsas chinesas seguem fechadas pelo feriado de Ano Novo Lunar.
Na Europa, os índices acompanham o clima de aversão ao risco com baixas acima de 1%.
Os índices futuros dos Estados Unidos também têm desvalorização antes da abertura das bolsas no mercado à vista.
O índice VIX de volatilidade das 500 ações do índice S&P, conhecido como “índice do medo”, já aponta alta de 9,21%.
Escritórios de análise do mercado acionário em todo o mundo emitem relatórios recomendando aos investidores ativos “líquidos e seguros” até segunda ordem. Um destes ativos é o ouro, que sobe ainda de maneira moderada. A onça troy tinha valorização de 0,25% a US$ 1.580,80.
O petróleo volta a ter baixa expressiva com temores de que a propagação do coronavírus diminua a demanda pela commodity. O WTI subia 1,92% a US$ 52,03 e o Brent avançava 2,23% a US$ 58.23 o barril.
Se sobrar fôlego aos investidores para acompanhar a agenda de indicadores econômicos, há vários dados previstos para hoje: Produto Interno Bruto, Consumo pessoal e Pedidos de auxílio desemprego nos EUA.
Na China, haverá o anúncio do Índice de atividade industrial e de não manufaturados PMI.
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Luciene Miranda é jornalista especializada em Economia, Finanças e Negócios com coberturas independentes na B3, NYSE, Nasdaq e CBOT
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