O mercado de câmbio foi o refúgio para muitos investidores hoje (30) num dia de aversão ao risco nos mercados globais e também aqui no Brasil com a propagação do coronavírus.
A China já registrou mais de 170 mortes e o número de infectados no mundo já ultrapassa 8 mil, superando o total registrado durante a epidemia do SARS, entre 2002 e 2003.
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Um comitê especial da Organização Mundial da Saúde está reunido em Genebra para avaliar a situação e verificar se a situação exige que seja declarada emergência global.
A moeda norte-americana fechou com valorização de 0,95% em relação ao real, a R$ 4,258.
Diante destes temores e preocupações com a economia da China, o dólar é considerado ativo seguro e a maior procura foi um dos fatores de pressão da alta de hoje.
Além disso, segundo Rafael Leão, economista-chefe da Arazul Capital, houve muita saída de capital do Brasil neste momento de estresse nos mercados.
“A moeda brasileira se desvalorizou e o dólar testou sua máxima cotação nominal histórica desde 2002 pré-eleição do Lula, quando chegou a R$ 4,25, e hoje chegamos a uma máxima durante os negócios de R$ 4,27”, lembra Leão.
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Luciene Miranda é jornalista especializada em Economia, Finanças e Negócios com coberturas independentes na B3, NYSE, Nasdaq e CBOT
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