O medo que paira sobre os mercados globais teve também forte impacto no câmbio hoje (27), num movimento já esperado pelos investidores, uma vez que o dólar é ativo considerado “seguro” em situações de crise global.
Na China, o coronavírus já matou mais de 80 pessoas. Lá, mais de 900 estão infectadas. Há casos de contágio em diferentes continentes. Nos Estados Unidos, há 110 casos suspeitos em 26 estados.
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Segundo fontes, a alta do dólar só não foi maior porque há muita liquidez (capital) em circulação no mundo e isso torna a migração de recursos de um ativo para outro menos atraente. Mesmo assim, aqui no Brasil, a moeda norte-americana teve, hoje, a cotação máxima das últimas oito semanas.
O dólar fechou com alta de 0,59% a R$ 4,210 em relação ao real para a venda. A variação foi semelhante frente ao peso mexicano, moeda que é, atualmente, a maior concorrente do real nas transações do mercado de Forex, de acordo com operadores de câmbio.
Este ano, a moeda norte-americana já teve valorização perto de 5% e, nos últimos 12 meses, a alta na comparação com o real se aproxima de 13%.
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Luciene Miranda é jornalista especializada em Economia, Finanças e Negócios com coberturas independentes na B3, NYSE, Nasdaq e CBOT
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