A desconfiança de parte dos participantes do mercado sobre a contagem dos casos de contágio pelo coronavírus procedia. Após a verificação de um salto nos números da doença Covid-19 na província de Hubei, no centro da China, o governo admitiu ter feito uma mudança na metodologia de diagnósticos e verificação do número de casos.
Os números totais da China chegam a quase 60 mil infectados pela Covid-19 e cerca de 1400 mortes causadas pela doença.
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O Japão anunciou a primeira morte no país pelo coronavírus.
A situação foi suficiente para interromper um ciclo de otimismo nos mercados globais. As bolsas em todo o mundo tiveram perdas e o Brasil não ficou alheio ao movimento.
O Ibovespa fechou hoje (13) com queda de 0,87% aos 115.662 pontos.
As maiores baixas do índice foram da Fleury (FLRY3) com queda de 3,49% a R$ 30,68, Braskem (BRKM5) com recuo de 3,23% a R$ 30,83, IRB (IRBR3) com menos 2,67% a R$ 32,80, Rumo (RAIL3) que caiu 2,62% a R$ 23,80 e Ecorodovias (ECOR3) com desvalorização de 2,50% a R$ 17,16.
Um dos destaques de alta do Ibovespa foi das ações da Suzano após a companhia ter divulgado os resultados de 2019. A indústria de papel e celulose registrou um lucro líquido de R$ 1,175 bilhão no quarto trimestre, com uma baixa de 61% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Apesar do recuo, o mercado gostou do resultado porque superou expectativas. As ações SUZB3 subiram 3,25% a R$ 41,30.
Ainda na lista das maiores altas do Ibovespa, as ações da Usiminas (USIM5) com valorização de 4,97% a R$ 10,35, Marfrig (MRFG3) com avanço de 4,82% a R$ 11,30, B2W (BTOW3) com ganhos de 3,38% a R$ 73,33 e BTG Pactual (BPAC11) que subiu 2,58% a R$ 81,45.
Amanhã, a temporada de divulgação de balanços prevê o anúncio dos resultados do quarto trimestre de 2019 de Usiminas, BTG Pactual, Cosan, PBG e Elektro.
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Luciene Miranda é jornalista especializada em Economia, Finanças e Negócios com coberturas independentes na B3, NYSE, Nasdaq e CBOT
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