Os dias em que a bolsa brasileira não operou pelo feriadão de carnaval foram de perdas fortes nos índices estrangeiros com o aumento do clima de aversão ao risco pelo coronavírus. A doença Covid-19 tem se propagado rapidamente pela Ásia e Europa.
No Brasil, um caso de contágio foi confirmado em São Paulo, sendo o primeiro registrado na América do Sul. Em todo o país, existem 20 casos suspeitos em 7 estados, envolvendo pessoas que estiveram recentemente na Itália, onde foram registradas 11 mortes pela doença.
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Na bolsa brasileira, espera-se um movimento de “correção” no início dos negócios de hoje (26), com o Ibovespa em forte queda.
Alertas de corretoras a investidores chamavam a atenção para o risco de uma paralisação da bolsa, conhecida como Circuit Braker, quando os negócios são interrompidos pelo índice atingir uma queda de 10%.
Nos primeiros 30 minutos de pregão, às 13h30, horário de Brasília, o Ibovespa caía 4,81% aos 108.208 pontos.
Não há ações com alta na carteira do índice nos primeiros minutos de pregão. Os destaques de queda eram da Azul (AZUL4) com recuo de 9,96% a R$ 50,11, Gol (GOLL4) com menos 9,52% a R$ 30,60, Petrobras (PETR3) com desvalorização de 7,39% a R$ 28,57, CSN (CSNA3) que caía 6,93% a R$ 12,22 e Vale (VALE3) com baixa de 6,66% a R$ 46,79.
No mercado de câmbio, o Banco Central anunciou leilão extraordinário de US$ 1,5 bilhão em swap cambial das 13h30 às 13h40. Neste intervalo do leilão, o dólar tinha valorização em relação ao real com alta de 0,62% a R$ 4,41. O euro avançava 0,74% a R$ 4,80.
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Luciene Miranda é jornalista especializada em Economia, Finanças e Negócios com coberturas independentes na B3, NYSE, Nasdaq e CBOT
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