O dólar ampliava seus ganhos hoje, caminhando para a maior alta desde 1992 contra seus pares, já que a demanda por financiamento permanece alta apesar da recente explosão de operações de injeção de liquidez realizadas por bancos centrais em todo o mundo.
A libra oscilava perto de seu ponto mais baixo desde pelo menos 1985 contra o dólar, enquanto os dólares australiano e neozelandês caíram a mínimas de 17 anos e 11 anos, respectivamente, com os investidores descartando ativos mais arriscados.
Até o euro – que ganhou brevemente após o Banco Central Europeu anunciar um programa de compra de ativos de € 750 bilhões em resposta ao surto de coronavírus – caía no início das negociações de Londres, rumo a uma mínima de três anos de 1,0778 atingida no mês passado.
“Os bancos centrais estão intensificando suas ações de liquidez, mas isso não é suficiente para garantir que a escassez de dólares desapareça e, como resultado, o dólar continua sendo a moeda preferida”, disse Manuel Oliveri, estrategista de moeda do Crédit Agricole.
Em relação a seus rivais, o dólar atingiu 101,81, seu nível mais alto desde março de 2017. A moeda norte-americana acumula ganho de mais de 7% nos últimos nove pregões.
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