Um cão idoso de Hong Kong que testou “positivo fraco” para o coronavírus morreu dois dias após ser liberado da quarentena, mas fontes médicas disseram à imprensa local que o animal provavelmente não morreu da doença.
O lulu da pomerânia, de 17 anos, inicialmente fez o teste para Covid-19 e apresentou traços do vírus detectados em amostras colhidas em suas cavidades orais e nasais. No entanto, nenhum sintoma foi registrado. O cachorro, separado do dono e colocado em quarentena, acabou testando novamente com resultado negativo e liberado no sábado (14), mas morreu na segunda-feira (16), informou a Bloomberg.
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A causa da morte é desconhecida, e o proprietário recusou uma autópsia, mas os veterinários em Hong Kong dizem que o óbito pode ter sido causado pelo estresse e pela ansiedade de estar em quarentena, informou o Channel News Asia. Seu tutor, de 60 anos, havia testado positivo para Covid-19, mas se recuperou e foi liberado do hospital no dia 8 de março.
O cão, que sobreviveu à expectativa de vida de 16 anos de sua raça e tinha problemas de saúde subjacentes, provavelmente não morreu por Covid-19. Fontes médicas próximas ao caso disseram ao “South China Morning Post”: “É muito improvável que o vírus tenha contribuído para a morte do cão”.
A Organização Mundial da Saúde diz que atualmente não há evidências de que animais de estimação como gatos e cães possam ser infectados com o coronavírus.
Quase 200 mil pessoas em todo o mundo foram infectadas com o Covid-19 até o momento, e mais de 7.000 indivíduos morreram.
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