O Ministério da Saúde anunciou, na noite de ontem (30), que já estão em solo brasileiro as primeiras 500 mil unidades de testes rápidos para diagnosticar a Covid-19. Este é o primeiro lote de um total de 5 milhões adquiridos pela Vale e doados à pasta.
Os testes serão usados em profissionais da área de saúde que atuam nos postos e hospitais de todo o país, além de agentes de segurança, como policiais, bombeiros e guardas civis que estejam com sintomas da Covid-19. A ideia é que estes profissionais que estão na linha de frente do atendimento à população recebam o diagnóstico e tenham a oportunidade de retornar, de forma segura, as suas atividades, que são consideradas essenciais.
Segundo o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, o teste rápido é indicado apenas entre o sétimo e o décimo dia do início dos sintomas, como febre e tosse. “Não é recomendado para uso em toda a população, uma vez que não consegue diagnosticar o início da doença. É um teste rápido, mas ele mede o anticorpo. Você teve a gripe, que pode ser de qualquer vírus e, no sétimo dia, a gente fala que a gripe que você está ou que já acabou era causada pelo coronavírus. Esse teste vai ser fundamental para sabermos se aquela enfermeira, aquele médico ou o profissional de segurança, que teve uma gripe ou que está com uma gripe, testou positivo para coronavírus. Se sim, vamos tratar de um jeito. Se não, poderá retornar ao trabalho.”
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Os resultados dos novos testes, feitos com uma gota de sangue, saem praticamente na mesma hora. Mas, antes de serem distribuídos para o país, eles precisam passar por uma análise de qualidade no Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), da Fiocruz. Segundo o Ministério da Saúde, o procedimento é praxe para garantir a segurança do produto. A expectativa é de que os testes comecem a chegar aos seus destinos na próxima semana. Os outros 4,5 milhões de testes doados pela mineradora devem chegar ao Brasil ainda no mês de abril.
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