O Facebook entrou nos movimentos de ajuda tecnológica ao combate da pandemia de Covid-19. A rede social está pedindo que os usuários compartilhem sintomas para ajudar os epidemiologistas da Carnegie Mellon a identificar onde estão os focos do vírus.
A empresa anunciou no início da semana que direcionará os usuários dos Estados Unidos a uma pesquisa opcional, realizada pelo Delphi Research Center (Centro de Pesquisa Delphi) da Universidade Carnegie Mellon (CMU), por meio de um link que estará na parte superior de seus feeds de notícias. O Google já está realizando algo semelhante por meio de seu aplicativo de recompensas de opinião.
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Epidemiologistas da CMU esperam criar um “mapa de calor” dos sintomas auto-relatados de coronavírus e determinar a eficácia das medidas de distanciamento social. Tal ação pode ser expandida para outros países se for bem-sucedida, segundo o Facebook.
A gigante das mídias sociais disse que a CMU não compartilharia respostas individuais de pesquisas com a empresa e “o Facebook não compartilhará informações pessoais com os pesquisadores”.
A companhia diz que também expandirá seus mapas de prevenção de doenças –dados agregados de localização usados pelos pesquisadores para rastrear o movimento da população em meio a medidas de distanciamento social– e introduzirá outros três novos.
Essas novidades incluem um mapa que ajudará a prever onde os casos de coronavírus surgirão a seguir e outro que terá a finalidade de rastrear a distância que as pessoas têm viajado ao sair de casa, com objetivo de contribuir na análise dos pesquisadores sobre o funcionamento das ordens de isolamento.
“O coronavírus possui atrasos inerentes que desafiam o ritmo em que buscamos avaliar o impacto das políticas em direção a uma resposta planejada”, disse o Ph.D. Daniel Klein, do Institute for Disease Modeling (Instituto de Modelagem de Doenças). “Os dados de mobilidade do programa Data for Good do Facebook fornecem uma visualização quase em tempo real de importantes correlatos da transmissão de doenças. Essas informações, em combinação com outras fontes, nos permitem criar melhores modelos para informar as decisões de saúde pública”, afirma.
As empresas de tecnologia, incluindo Apple, Google e Facebook, foram convidadas pelas autoridades a aproveitar dados de bilhões de usuários para ajudar pesquisadores e governos a implementar melhor suas respostas ao coronavírus. Na semana passada, o Google começou a publicar informações de localização anonimizadas para rastrear a quantidade de espaços públicos movimentados como centros de transporte, escritórios, lojas e parques, durante a pandemia, a fim de ajudar a mapear a eficácia da medida de isolamento social até agora.
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