O presidente Jair Bolsonaro disse na noite de ontem (23) que já conversou com o ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre a extensão do auxílio emergencial pago a trabalhadores informais e autônomos para além do período inicial de assistência, de três meses, mas com uma diminuição do valor de repasse.
“Conversei com o Paulo Guedes que nós vamos ter que dar uma amortecida nisso aí. Vai ter a quarta parcela, mas não de R$ 600. Não sei quanto vai ser, R$ 300, R$ 400. E talvez tenha a quinta, talvez seja de R$ 200 ou R$ 300. Até para ver se a economia pega”, destacou o presidente em entrevista à “Rádio Jovem Pan”.
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De acordo com o Bolsonaro, o governo não pode “jogar para o espaço” mais de R$ 110 bilhões gastos com a assistência, e alertou para os impactos das despesas na trajetória da dívida pública do país.
Na última terça-feira (19), em reunião com empresários, Guedes havia admitido a possibilidade de prorrogação, por um ou dois meses, do auxílio. O valor, no entanto, seria de R$ 200.
O secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues, indicou na quinta-feira (21) que o prolongamento do pagamento, uma das principais iniciativas do governo para o enfrentamento dos efeitos econômicos da pandemia da Covid-19, deve ter como baliza o valor pago pelo Bolsa Família. O auxílio emergencial é hoje de R$ 600. Já o benefício médio no âmbito do Bolsa Família é de cerca de R$ 190. (Com Reuters)
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