A testagem em massa para Covid-19 é uma das medidas consideradas essenciais por autoridades de saúde para conter a doença, que já causou mais de 25 mil mortes no Brasil e mais de 355 mil pelo mundo. No Brasil, o maior impedimento para a distribuição de testes é a falta de oferta nacional para uma demanda do tamanho da população brasileira.
Com o objetivo de contribuir para aumentar a quantidade de testes disponíveis no Brasil, foi criado o Movimento #2em2, pensado por um grupo de grandes empresas e startups. O objetivo principal, segundo Fernando Vilela, um dos cofundadores do movimento, é o de tirar a sobrecarga da iniciativa pública na testagem em massa para a Covid-19.
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O projeto funciona da seguinte maneira: uma pessoa realiza a compra e agendamento de um teste pelo aplicativo de entrega sob demanda Rappi. Automaticamente, outro teste é comprado e doado para pessoas que não possuem o capital para adquiri-lo.
Os exames comprados são os testes sorológicos de anticorpos para COVID-19 IgG e IGM, que detectam a presença de anticorpos e permitem identificar a resposta imunológica do organismo ao novo coronavírus. Os testes são vendidos a preço de custo, por R$ 251, e todo o processo é controlado por uma empresa de auditoria, para garantir legitimidade.
Em conversa com a equipe da Forbes, Vilela, que também é diretor de estratégia da Rappi, explicou detalhes da organização: “É uma iniciativa de empreendedores, empresas novas que estão no front. É totalmente contra a nossa postura querer rentabilizar o movimento. Queremos gerar um legado para a sociedade”, revela.
Inicialmente, o processo está sendo realizado apenas em São Paulo, mas o objetivo final é conseguir atender outras regiões do país. Apesar disso, Fernando lembrou que a doação do segundo teste é feita para a iniciativa pública, podendo atender outras regiões brasileiras que precisem.
O grupo conta com dois tipos de parcerias, as de expertise contribuem para o processo de algum modo, como Rappi, Renovatio, Cia da Consulta e Vitta. Outros parceiros conhecidos do projeto são Loggi, Faculdade de Medicina do ABC, XP Inc., Grupo Iguatemi, Vitta, Mattos Filho e Grupo Mafra.
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Além disso, o movimento organizou um conselho médico para garantir que “nada de ruim seja feito”, afirma Fernando. A escolha pelo teste sorológico de anticorpos se deu pela alto grau de confiabilidade do resultado, na casa dos 94% de acerto.
Para saber mais detalhes sobre o movimento #2em2, como o funcionamento dos testes e quais são as empresas parceiras, acesse o site da organização aqui.
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