A farmacêutica AstraZeneca disse hoje (9) que espera levar duas terapias com anticorpos da Covid-19 de pesquisadores norte-americanos que licenciou à fase de estudos clínicos nos próximos dois meses, acelerando os esforços para ajudar a combater a crise de saúde.
A empresa britânica disse que acertou os termos para a Agência de Projetos de Pesquisa de Defesa Avançados dos Estados Unidos (Darpa) e a Agência de Pesquisa e Desenvolvimento Biomédico Avançados (Barda) apoiarem seu projeto de desenvolvimento de um tratamento de anticorpos monoclonais contra o coronavírus.
A empresa não revelou os detalhes financeiros dos acordos.
Os EUA já garantiram 300 milhões de doses da AZD1222, a vacina experimental para Covid-19 da AstraZeneca, prometendo mais de US$ 1 bilhão por meio da Barda, e investiram bilhões mais em outros projetos para garantir o suprimento.
Embora algumas candidatas a vacina promissoras tenham surgido em meio à corrida global para encontrar uma solução para a doença causada pelo novo coronavírus, muitos da comunidade médica acreditam que terapias baseadas em anticorpos têm muito potencial.
A AstraZeneca ainda disse hoje que licenciou seis candidatas da Universidade Vanderbilt de Nashville, no Estado norte-americano do Tennessee, depois de avaliar mais de 1.500 possíveis anticorpos monoclonais. Duas destas seis proteínas em estudo serão testadas como uma abordagem combinada para a Covid-19.
Os anticorpos são gerados no corpo para combater infecções. Os anticorpos monoclonais imitam anticorpos naturais e podem ser isolados e fabricados em grandes quantidades para tratar doenças em pacientes.
Atualmente, não existem tratamentos ou vacinas contra Covid-19 aprovados. (Com Reuters)
Siga FORBES Brasil nas redes sociais:
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Inscreva-se no Canal Forbes Pitch, no Telegram, para saber tudo sobre empreendedorismo.
Baixe o app da Forbes Brasil na Play Store e na App Store.
Tenha também a Forbes no Google Notícias.