Um distrito de Pequim se colocou em “estado de guerra”, e a capital da China baniu turismo e eventos esportivos, hoje (13), depois de um surto de infecções de coronavírus centrado em um grande mercado de alimentos, criando o medo de uma nova onda de Covid-19.
Quarenta e cinco das 517 pessoas testadas no mercado de Xinfadi, no distrito de Fengtai, sudoeste da cidade, com amostras coletadas da garganta, testaram positivo para coronavírus, afirmou a autoridade local Chu Junwei em entrevista coletiva.
Nenhuma das pessoas demonstrou sintomas de Covid-19, disse, mas acrescentou que 11 localidades nas proximidades do mercado, que se declara o maior mercado de produtos agropecuários da Ásia, foram fechadas, com guardas posicionados no local 24 horas por dia.
“De acordo com o princípio de colocar a segurança e saúde das massas em primeiro lugar, adotamos medidas de isolamento no mercado de Xinfadi e nos bairros das redondezas”, disse Chu.
O distrito está em “estado de emergência de guerra”, acrescentou.
O fechamento do mercado e as novas restrições acontecem no momento em que crescem as preocupações em relação a uma segunda onda da pandemia, que infectou mais de 7,6 milhões de pessoas e matou mais de 420 mil no mundo.
As medidas também sublinham como, mesmo em países que tiveram grande sucesso em conter a disseminação do vírus, agrupamentos de casos podem facilmente reaparecer.
Todo o mercado de Xinfadi foi fechado na madrugada de hoje, após dois homens que trabalham em um centro de pesquisa de carne, que recentemente visitaram o mercado, serem declarados como portadores do vírus. Não ficou imediatamente claro como eles foram infectados.
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O plano é que mais de 10.000 pessoas no mercado de Xinfadi passem por testes para detectar infecções do coronavírus.
De acordo com o site do Xinfadi, mais de 1,5 mil toneladas de frutos do mar, 18 mil toneladas de vegetais e 20 mil toneladas de frutas são negociadas no mercado todos os dias. (Com Reuters)
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