Depois de anos de sugestões, Kanye West anunciou formalmente que está concorrendo à presidência neste ano em um desafio a Trump, que ele apoiou antes, e ao rival democrata Joe Biden. West ganhou apoio de seu amigo e CEO da Tesla, Elon Musk.
No fim do feriado de 4 de Julho, West tuitou na noite de ontem (4): “Agora precisamos cumprir a promessa da América confiando em Deus, unificando nossa visão e construindo nosso futuro. Estou concorrendo à presidência dos Estados Unidos! #2020VISION”.
Musk tuitou em resposta: “Você tem meu total apoio!”.
A sua esposa, Kim Kardashian, também prometeu publicamente seu apoio, retuitando a declaração de West e adicionando um emoji de bandeira dos EUA.
O anúncio de West segue anos de sugestões de que ele iria concorrer ao cargo neste ano apesar de ele ter adiado publicamente a candidatura para 2024, depois de declarar em um evento da Fast Company em 2019: “Quando concorrer à presidência em 2024… Criaríamos tantos empregos! Não vou correr, vou andar”.
Mas o rapper, que recentemente assinou um contrato de dez anos com a Gap por meio de sua marca Yeezy, ainda não apresentou nenhuma papelada para se eleger nas eleições estaduais, e ainda perdeu o prazo para estados como Texas, Nova York e Indiana.
Não se sabe até que ponto as intenções de West são sérias desta vez, no entanto, ele ainda tem tempo para se apresentar como candidato independente na maioria dos estados, segundo a Ballotpedia (site americano de enciclopédia política).
A declaração de West foi recebida com ceticismo nas mídias sociais, enquanto alguns comentaristas apontaram que isso poderia funcionar a favor de Trump.
A declaração de West sugere que o rapper está procurando consolidar as ambições políticas expressadas ao longo da presidência de Trump. West anteriormente forjou alianças com Trump e foi fotografado no Salão Oval em 2018 usando um boné com o slogan de Trump “Make America Great Again”. Certa vez, ele chamou o presidente de “irmão” e respondeu às críticas a seu apoio a Trump, comparando a reação à discriminação racial. Embora ele diga que não votou em 2016, West disse mais tarde que “teria votado em Trump”, e no início deste ano sugeriu que votaria nele em novembro de novo. Mas isso pode muito bem mudar com o novo anúncio deste sábado.
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