“O importante é saber fazer uma boa salada”, me dizia a editora de moda e stylist francesa Carlyne Cerf de Dudzeele quando veio ao Brasil, nos anos 2000, para “vestir” os editoriais de uma das edições da revista da Daslu. Por salada, entenda-se o mix de roupas e acessórios que ela sabe fazer como ninguém: alta-costura com jeans, fast fashion com bata de camelô, moda praia com vestido de festa e muitos, mas muitos acessórios mesmo. Anéis de brilhantes, relógios alta patente, correntes, pérolas, broches, brincos e outros balangandãs. “Meu estilo é tudo, menos minimalista”, avisa ela em videochamada, via WhatsApp, diretamente de Paris, “onde estou desde o começo da quarentena”, informou.
Sim, porque CCD – como ela costuma brincar – vive entre Paris, Nova York, Milão, Los Angeles, St. Barths e o mundo. Vestindo modelos (tops como Naomi e Gigi Hadid) e estrelas pop (Beyoncé, Rihanna, Miley Cyrus, Lil’Kim…) para fotógrafos célebres (trabalhou com Steven Meisel, Patrick Demarchelier e o falecido Peter Lindbergh, entre outros).
Começou na Elle francesa, nos anos 1970, quando decidiu trocar os estudos acadêmicos pelo mundo da moda. Chamou a atenção da edição americana de Vogue e trocou Paris por Nova York, deixando sua marca nos primeiros anos do reinado de Anna Wintour. Ainda nos EUA, voltou para os domínios de Elle e hoje responde pelo styling das coleções do estilista americano Jeremy Scott, em sua própria marca e na grife italiana Moschino. Como já disse, nos anos 2000 esteve duas vezes no Brasil, fazendo uma leitura muito especial do estilo Daslu.
“Ah, como sinto saudades do seu país! As brasileiras não precisam de roupas sexy para parecer sexy, porque elas são sexy por natureza. Está no DNA, está na alma. And they look right!”, define. “Aliás, nunca vi uma edição de moda tão boa quanto a que vocês faziam na Daslu. Compravam apenas o melhor de cada marca, de cada designer. J’adore!”, declara.
Por isso, o look “salada de sucesso” de Carlyne Cerf é a inspiração para nossas sugestões primavera/verão. A temporada chega com acessórios coloridos e metalizados, veja na galeria abaixo:
-
Divulgação Clássico, Darling!
“Nada pior do que uma vítima da moda. Aposte nos clássicos, sempre, não tem erro. Uma bolsa clássica de qualidade. Pode ser Chanel, Hermès, Dior…e você mistura com jeans ou com algo de fast fashion. Adoro Uniqlo. Voilá!”. A nova bolsa Valentino chega em versão dourada, para ser usada em qualquer momento do dia.
-
Divulgação Seja você mesma
“Ninguém deve te dizer o que usar. Nada de personal stylist. Faça seu próprio mix. Use quantas pulseiras quiser, brincos, correntes…O que importa é ter A-T-I-T-U-D -E.” Misture todos os tons de ouro com a nova coleção T1 da Tiffany. Segundo Carlyne Cerf de Dudzeele, “ouro é o neutro que combina com tudo.”
-
Divulgação Alta Patente
“Um Rolex no pulso. E um bom lenço. Essa sou eu!”. Lenços não saem de moda. Amarrados nos cabelos ou na bolsa, fazem toda a diferença.
-
Divulgação Personalidade
Para um toque incomum de personalidade: bota de chamois do italiano Gianvito Rossi.
Clássico, Darling!
“Nada pior do que uma vítima da moda. Aposte nos clássicos, sempre, não tem erro. Uma bolsa clássica de qualidade. Pode ser Chanel, Hermès, Dior…e você mistura com jeans ou com algo de fast fashion. Adoro Uniqlo. Voilá!”. A nova bolsa Valentino chega em versão dourada, para ser usada em qualquer momento do dia.
Dress code: por dentro e por fora
Poderosas Valquírias
No início era apenas um grupo musical formado por mulheres, surgido em uma comunidade da Zona Norte de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo. Porém, sensibilizadas com o drama de meninas e mulheres em situação de risco e vulnerabilidade social, o som passou a ser a voz dessas mulheres e se transformou no Instituto As Valquírias.
“Buscamos amenizar três dos maiores problemas instalados na região que atendemos: tráfico de drogas, prostituição e exploração do trabalho infantil”, explica Amanda Oliveira, fundadora e CEO da entidade. “A ideia é também impactar socialmente a longo prazo, como referência para a formação de meninas como futuras empreendedoras sociais”, diz Amanda.
O grupo musical, criado em 2009, se apresenta em shows e palestras em escolas, centros de atendimento a adolescentes e grupos de mulheres moradoras de favelas e comunidades. Acompanhado das atividades do instituto social, negócio de impacto e Cirque Valkyrié de qualificação artística e profissional, empregabilidade, educação, cultura, esporte e ações de cidadania.
Durante a quarentena, os esforços deram ênfase à prevenção da Covid-19 e evitar a fome nas comunidades assistidas pelo instituto, através do fornecimento de alimentação e informações sobre hábitos e cuidados com a saúde, além de assistência para mulheres e crianças em situação de vulnerabilidade no lar. Todos podem ajudar.
Acesse: www.institutoasvalquirias.com.br
Com Mario Mendes e Antonia Petta
Donata Meirelles é consultora de estilo, atua há 30 anos no mundo da moda e do lifestyle
Siga FORBES Brasil nas redes sociais:
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Siga Forbes Money no Telegram e tenha acesso a notícias do mercado financeiro em primeira mão
Baixe o app da Forbes Brasil na Play Store e na App Store.
Tenha também a Forbes no Google Notícias.
Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva dos autores e não refletem, necessariamente, a opinião de Forbes Brasil e de seus editores.