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Início / Colunas / Previdência Privada é um bom investimento para as crianças?

Previdência Privada é um bom investimento para as crianças?

Quem não está acostumado com o sobe e desce do mercado financeiro tem outras opções à disposição

Francine Mendes
20/10/2020 Atualizado há 5 anos

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Quem não está acostumado com o sobe e desce do mercado financeiro tem outras opções à disposição

Criar um filho é, sem dúvida, uma das tarefas mais complexas que realizamos ao longo da vida. Como se não bastassem as frustrações que mães e pais carregam, alguém ainda disse que precisamos ensiná-los a lidar com o dinheiro. Pois é, logo nós, que, muitas vezes, fomos ensinadas a apenas trabalhar pelo dinheiro, não a colocá-lo para trabalhar pelos nossos sonhos.

Mas, se tudo nessa vida é aprendizado, a parte boa é que, ao ensinar, também aprendemos com as crianças. Falar sobre dinheiro e educação financeira em casa é, portanto, um jeito também de sermos adultos melhores e de contribuirmos para um mundo menos desigual através da educação financeira dos pequenos.

A propósito, no meu último artigo, falei sobre como investir na economia real é importante na jornada de aprendizado das crianças, mas não se culpe por achar o investimento em ações um bicho de sete cabeças. Cada uma dá o passo no qual sente mais segurança, o importante é se movimentar. Por isso, quem não está acostumada com o sobe e desce do mercado financeiro e ainda assim quer investir na renda variável sem grandes sustos, tem outros instrumentos à disposição, como os fundos de previdência privada.

É comum as pessoas associarem os fundos de previdência à ampla segurança, apesar de alguns deles também serem classificados como uma modalidade dos fundos multimercados. Os fundos de previdência são boas opções em casos muito específicos: para quem faz a declaração completa do Imposto de Renda, pois é possível deduzir da contribuição anual; para o planejamento sucessório, antecipando a transferência dos bens dos pais para os filhos; e, finalmente, para quem deseja aplicar recursos sem cogitar sacá-los em menos de dez anos, já que a carga tributária para períodos inferiores é bem elevada.

Se você se encaixa nos exemplos acima ou se, apesar das ponderações apresentadas, acredita que faz sentido colocar esse produto na carteira do seu filho, recomendo cuidado para não cair nas pegadinhas do mercado tradicional: os fundos de previdência dos grandes bancos. Esses produtos, em geral, são os verdadeiros micos do mercado financeiro com muitas taxas, baixa rentabilidade e sem preocupação com seu plano de independência financeira. Por isso, se quiser um fundo de previdência, busque por produtos em uma corretora de valores.

Assim como os multimercados, várias categorias de fundos de previdência também podem investir em ativos da renda fixa e da renda variável. Portanto, se optar por esse produto para seu filho, a recomendação são os fundos de risco moderado ou arrojado, que devem oferecer uma rentabilidade acima do CDI nas aplicações de longo prazo. Essa categoria de fundos, em geral, tem dois custos principais: a taxa de carregamento e a taxa de administração.

Na primeira, é descontado um valor para cada contribuição realizada no período de acumulação. Ou seja, a cada novo depósito no fundo, uma taxa é cobrada. Já a segunda é taxa incide sobre um percentual do patrimônio do fundo. A dica aqui, portanto, é avaliar as regras para aplicação e os valores dessas taxas, pois essas cobranças vão consumir parte do patrimônio do seu filho.

Eu recomendo os fundos de previdência apenas aos pais que têm medo de renda variável e desejam aplicar parte dos recursos da criança pensando na aposentadoria. Investindo um pouquinho desde a infância, os pequenos certamente terão uma velhice mais tranquila e sem preocupações com a sustentabilidade da previdência pública.

Outro aspecto fundamental sobre os fundos de previdência é a tributação. A cobrança de Imposto de Renda neles segue duas tabelas: a progressiva e a regressiva. O participante tem o direito de escolher a mais adequada ao seu perfil. Um ponto a favor dos fundos de previdência é que eles não entram no sistema de cobranças come-cotas.

A tabela progressiva é a mesma que incide sobre os salários e outras rendas, como aluguéis. Quanto maior o valor resgatado, maior será a alíquota do Imposto de Renda, que vai de zero a 27,5%. Essa tabela é revista e atualizada pelo governo de tempos em tempos.

Já a tabela regressiva, exclusiva dos planos de previdência privada, tem alíquotas decrescentes, de acordo com o tempo que os recursos permanecem aplicados no plano. Logo, quanto mais tempo o dinheiro fica investido, menor é a cobrança de IR. Nos investimentos com prazo inferior a dois anos, a alíquota é de 35% sobre os rendimentos. Para compensar um pouco, quem deixa o dinheiro aplicado por mais de dez anos paga apenas 10% na tabela regressiva.

Na hora de escolher a tabela do seu plano, é preciso atenção a um ponto: a tabela progressiva pode, posteriormente, ser trocada pela regressiva, mas o contrário não é possível. A escolha pela tabela regressiva é irretratável.

Nos tipos de regime de tributação, VGBL e PGBL, vale levar em conta que, no primeiro, a tributação incide apenas sobre o rendimento e, no segundo, os aportes no fundo podem ser deduzidos do Imposto devido no limite de até 12% da renda anual. O VGBL é mais indicado para quem faz a declaração de IR simplificada, enquanto o PGBL é ideal para quem usa o modelo completo na declaração anual.

Como você pode ver, são muitas variáveis a estudar antes de entrar num fundo de previdência para o seu filho, mas o retorno pode valer a pena: em 2019, a rentabilidade média desses fundos foi de 11,1%, o mesmo que 186,1% do CDI, segundo dados da consultoria Prevue. E não se esqueça que as taxas e a tributação escolhida podem impactar essa rentabilidade também.

Como eu disse, os fundos de previdência podem ser uma opção para os recursos do seu filho em alguns casos específicos e eu recomendo que as aplicações venham acompanhadas da diversificação também em outros ativos. É a diversificação dos investimentos que dará alguma segurança ao patrimônio do seu filho frente aos riscos do mercado!

A tarefa de criar um filho fica mais leve quando o dinheiro é parte da solução dos problemas, e ensinar as crianças sobre o seu uso é uma maneira de torná-las mais independentes e confiantes, hoje e amanhã.

Francine Mendes é educadora financeira para mulheres, economista pela Universidade Federal de Santa Catarina, com mestrado em psicanálise do consumo pela Universidade Kennedy. Apresentadora do canal Mary Poupe, no YouTube, e comunicadora na RiCTV Record. Instagram: @francinesmendes

 

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