Depois de um duro revés em tribunal da Pensilvânia, o presidente Donald Trump enfrenta pressão cada vez maior de seus colegas republicanos para desistir de sua tentativa de deslegitimar a eleição presidencial dos EUA e enfim reconhecer a vitória do democrata Joe Biden.
Desde que Biden foi declarado vencedor há duas semanas, Trump lançou mão de uma enxurrada de ações judiciais e montou uma campanha para impedir que os Estados certificassem a totalização dos votos.
Até agora, as tentativas de impedir a certificação falharam nos tribunais da Geórgia, Michigan e Arizona.
No sábado, Matthew Brann, um juiz federal republicano nomeado pelo ex-presidente Barack Obama, derrubou ação semelhante na Pensilvânia, escrevendo que o caso possuía “argumentos jurídicos sem mérito e acusações especulativas”.
Para que Trump tenha alguma esperança de permanecer na Casa Branca, ele precisa derrubar a vantagem de 81.000 votos de Biden na Pensilvânia. O Estado deve começar a certificar seus resultados na segunda-feira.
O corpo jurídico de Trump prometeu recurso rápido, mas os advogados que se opuseram a ele no tribunal dizem que ele já não tem tempo hábil.
“Isso deve colocar o prego no caixão para qualquer outra tentativa do presidente Trump de usar os tribunais federais para reescrever o resultado das eleições de 2020”, disse Kristen Clarke, presidente do Comitê de Advogados para os Direitos Civis nos Termos da Lei.
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Alguns dos colegas republicanos de Trump no Congresso estão se voltando contra ele.
O senador republicano Pat Toomey disse que a decisão anula qualquer chance de uma vitória legal na Pensilvânia e pediu a Trump que reconheça a eleição de Biden.
Liz Cheney, membro da liderança republicana na Câmara dos Deputados, havia pedido anteriormente a Trump que respeitasse “a santidade de nosso processo eleitoral” caso não tivesse sucesso no tribunal. (Com Reuters)
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