Em 20 de julho de 1969, a nave da missão Apollo 11 chegou em um terreno sempre visto, mas jamais visitado pelo homem. Neil Armstrong fincou a bandeira norte-americana no satélite natural que move mares, chuvas e, para alguns, interfere até no humor da humanidade. Os Estados Unidos venciam a corrida espacial.
Hoje, escrevo essas linhas direto do que considero ser a nossa base espacial. Não estou em Houston, mas em Poá, pertinho de São Paulo. Estamos em uma missão tão ou mais complexa do que a que levou o homem à Lua. Temos que lançar uma série de foguetes para levar as favelas para o museu, expandir conhecimento e garantir a redução da desigualdade. Se eles venceram a corrida espacial, nós venceremos a corrida social!
Em cada uma das cerca de 300 favelas que atuamos, temos uma base espacial de desenvolvimento humano, programas educacionais, cidadania, economia, desenvolvimento socioemocional. Também já temos astronautas experientes, programadores, engenheiros, cientistas. Tudo no esquema para que nossa missão seja maior que o Starship de Elon Musk.
Porém, como todos sabem, não se faz nada sem investimentos. E é nesse ponto que quero agradecer aos nossos padrinhos e madrinhas. Pessoas que têm apetite ao risco, comprometimento com nossa missão e capacidade de participar a longo prazo para que todos os foguetes possam pousar de forma direta em seus destinos.
Dentro da nossa estratégia, os padrinhos e madrinhas têm um papel fundamental. Eles são quem suporta nossa missão e dão contribuições para a construção de uma jornada que vai entregar ao Brasil mecanismos de desenvolvimento social que já estão ajudando a mudar o empreendedorismo social de liga nas favelas e as realidades sociais dos brasileiros.
Em dezembro de 2020, um time de peso, engajado e comprometido, aceitou o desafio de fazer parte da nossa missão. Eles toparam entrar na nossa corrida social e injetar recursos para que os nossos foguetes decolassem.
Gratidão: Alberto Leite (CEO FS Holding), padrinho no Maranhão; ao casal José e Gabrielle Zitellman (Empresário e Advogada), que contribuirão no Rio de Janeiro; Ricardo Annes Guimarães (Presidente do Banco BMG), que dará aporte em Minas Gerais; ao pai e filho, Claudio e Thiago Ferro, (CEO’s da 7 Capital), parceiros nos nossos projetos em São Paulo; e Roberto Vilela (CEO RV Imola), padrinho em Guarulhos (SP).
Nossos novos parceiros e parceiras entrarão nas nossas bases espaciais nas cidades do Rio de Janeiro (RJ), São Luiz do Maranhão (MA), Ribeirão das Neves (MG), São Paulo (SP) e Guarujá (SP). A rede Gerando Falcões fechou o ano de 2020 com 21 Unidades Aceleradas e 84 líderes formados pela Falcons University. As Unidades Aceleradas contam com aporte financeiro de padrinhos e madrinhas, além da supervisão de seus procedimentos de gestão pela equipe da Gerando Falcões.
Eles se unirão a um time de respeito que já conta com padrinhos e madrinhas importantes: Daniela Cruz (Cofundadora da Vult, do Grupo Boticário); Daniel Bresser (Diretor-Geral da Escola Mobile); Will Landers (Sócio e Chefe de Renda Variável no BTG Pactual Asset Management); José Carlos Semenzato (Fundador da SMZTO), que congrega Casa X e Espaço Laser, entre outras; Otto Baumgart (Acionista do Grupo Baumgart, das empresas Vedacit e Center Norte); e o casal, Simone e Mauricio Morato (membros do Brazil Foundation).
Ser padrinho ou madrinha na Gerando Falcões é ser o combustível de uma jornada que deixa qualquer George Lucas ou Elon Musk com o queixo caído. Nossa missão não é colonizar um outro planeta ou escrever o novo “Star Wars”. Nós queremos – e vamos – recolonizar as favelas, fazendo delas um ambiente 3D (Digno, Digital e Desenvolvido). Queremos que, em breve, uma criança possa entrar no museu e perguntar para o seu professor:
“Nossa, onde que ficava esse lugar da foto?”
Ele, com um sorriso no rosto, responderá:
“Era aqui.”
Os dois observarão o horizonte e verão um mundo diferente. Um outro planeta. Mais digno, digital e desenvolvido. Um planeta mais humano.
Edu Lyra é fundador e CEO da Gerando Falcões. Foi selecionado pelo Fórum Econômico Mundial como um dos jovens brasileiros que podem mudar o mundo, como parte do Global Shapers. Saiu na lista Under 30 da FORBES como um dos destaques do Brasil com menos de 30 anos.
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