Jeff Bezos dominou as manchetes mundialmente como o homem mais rico do mundo, e o primeiro a ser Top 1 de uma lista da FORBES com um patrimônio líquido superior a US$ 100 bilhões. Atualmente, ele vale quase US$ 156 bilhões. Isso graças às ações da Amazon e ao novo hábito mundial de compras online.
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Os herdeiros do fundador do Walmart, Sam Walton, no entanto, juntos, são ainda consideravelmente mais ricos do que Bezos, graças, em parte, à valorização de suas ações após o último relatório trimestral de resultados da rede.
Desde ontem (16), os sete membros da família Walton possuem uma fortuna combinada de US$ 174 bilhões, contra o patrimônio líquido de Bezos de “apenas” US$ 155,8 bilhões.
O fato de a fortuna dos Walton superar a de Bezos diz algo sobre a natureza duradoura do Walmart. Mesmo na era do e-commerce, a rede divulgou lucros que agradaram Wall Street na manhã de ontem, o que elevou as ações da empresa em quase 10%. Esse aumento nas ações impulsionou a fortuna coletiva dos Waltons em US$ 13 bilhões.
O forte relatório de lucros também ajudou Alice Walton, a única filha, a recuperar seu título de mulher mais rica do mundo, com fortuna de US$ 68 bilhões, superando a herdeira da L’Oréal, Françoise Bettencourt Meyers. Ela e seus irmãos Jim (70), que tem patrimônio líquido de US$ 46,4 bilhões, e Rob (73), com US$ 46,2 bilhões, estão entre os 20 mais ricos do país.
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Em seu anúncio, o Walmart chamou a atenção para um catálogo online ampliado e apontou para um rápido aumento em seu negócio de mercearias, um campo de batalha fundamental em sua luta com a Amazon, que há um ano comprou a Whole Foods. O Walmart informou que até o final do ano seu serviço de entrega de mantimentos estará disponível em 40% dos Estados Unidos, e sua opção de coleta de supermercado já está em 1,8 mil locais.
Se o Walmart continuar assim, os Waltons poderão em breve ultrapassar um limiar que absolutamente ninguém mais tem. Pelas estimativas da FORBES, eles serão a primeira família de US$ 200 bilhões da história.