Resumo:
- O escritor norte-americano Saul Austerlitz é um dos muitos fãs da série “Friends”;
- Em seu livro “Sitcom”, sobre a genealogia de gênero, ele dedicou um capítulo inteiro ao programa;
- Em sua mais recente obra, “Generation Friends”, Austerlitz aborda também histórias de fãs que nem tinham nascido quando o programa estreou;
- Apesar de muito explorado, o seriado ainda reserva coisas que nem todo mundo sabe.
“Friends” estreou quando o escritor norte-americano Saul Austerlitz era adolescente e, como muitos de sua geração, ele virou um fã do seriado, acompanhando de perto o amor, a vida e a carreira dos seis amigos na cidade de Nova York. Quando escreveu “Sitcom”, um livro sobre a genealogia do gênero, ele naturalmente dedicou um capítulo ao programa.
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Após a publicação, em 2014, Austerlitz percebeu que o seriado da NBC ainda tinha muito a explorar. “Havia uma geração de fãs que nem tinha nascido quando o programa estreou”, diz. “Eu estava interessado não apenas em contar a história do show para eles, mas também em contar a história deles.” E assim nasceu o livro “Generation Friends”, lançado em setembro, para coincidir com o 25º aniversário do programa.
Austerlitz conversou com fãs, criadores, integrantes do elenco e atores (embora não tenha falado com os seis protagonistas) para elaborar um relato completo da série que durou uma década (1994-2004). Ele examina seu legado, incluindo o que muitos vêem como atitudes problemáticas em relação às pessoas LGBTQ (embora note que um dos criadores, David Crane, é gay), e uma quase dolorosa falta de diversidade no elenco.
O resultado é uma leitura envolvente e muito atraente para os fãs de “Friends”.
“Eu queria entender um pouco melhor por que, de todos os seriados dos anos 1990 – e havia muitos populares -, a maioria acabou desaparecendo enquanto ‘Friends’ não apenas manteve sua base de fãs da época quanto continuou atraindo novos admiradores mais de uma década após seu fim”, diz o autor.
Veja, na galeria de fotos a seguir, 25 revelações interessantes do livro que você, provavelmente, não sabia:
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Foto Divulgação 1.
Os escritores não colocavam em itálico nenhuma palavra nas falas de Matthew Perry porque o ator escolhia as que queria enfatizar. As perguntas que começavam como “Could” (“could you want her more…?”, “could I be more…?”) acabaram se transformando em uma fórmula para o humor sarcástico e, muitas vezes autodepreciativo, de Chandler. Perguntas irônicas como “ela poderia estar mais atrasada?” acabaram sendo muito comuns saindo de sua boca.
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Foto Divulgação 2.
Depois do primeiro ano do seriado, o então presidente da NBC, Warren Littlefield, passou a fazer omeletes para a equipe de “Friends” – paramentado, inclusive, com um avental – durante a manhã. Isso durou uma temporada inteira.
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Foto Divulgação 3.
O criador do penteado de Rachel (Jennifer Aniston) estava meio bêbado quando criou o visual.
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Foto Divulgação 4.
O macaco Marcel (que pertencia a Ross) realmente escapou uma vez durante as filmagens.
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Foto Divulgação 5.
Um comunicado interno da NBC classificou o piloto do programa como “não muito divertido, inteligente ou original”.
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Foto Divulgação 6.
O então presidente da NBC West Coast, Don Ohlmeyer, não aprovou que Monica (vivida por Courteney Cox) dormisse com um homem em seu primeiro encontro (no piloto).
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Foto Divulgação 7.
O episódio “The One With the Ball” (“Aquele com a Bola”), no qual os personagens passam horas jogando uma bolinha sem deixá-la cair, foi inspirado em um jogo semelhante praticado na sala dos roteiristas do show.
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Foto Divulgação 8.
Um roteiro em que Chandler entrava furtivamente em um bar gay foi cancelado pelo próprio Matthew Perry.
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Foto Divulgação 9.
O dicionário de inglês Oxford cita “Friends” como um dos criadores do termo “going commando” (que aparece no episódio “The One Where No One’s Ready”, ou “Aquele em que Ninguém está Pronto”, em português).
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Foto Divulgação 10.
A cocriadora Marta Kauffman se opôs à troca de apartamentos no episódio “The One With All the Embryos” (“Aquele com Todos os Embriões”).
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Foto Divulgação 11.
O elenco brincou com o ator convidado Tate Donovan, par romântico de Jennifer Aniston também na vida real, dando a ele um camarim pequeno e extremamente quente.
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Foto Divulgação 12.
A produção do seriado fez seis versões da casa de bonecas da Phoebe (Lisa Kudrow) para o episódio “The One With the Dollhouse” (“Aquele da Casa de Bonecas”) para que, no fim, elas acabassem queimadas.
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Getty Images / La Veris 13.
A equipe de criação decidiu não escalar o ator Owen Wilson para viver um dos protagonistas depois de ler uma entrevista na qual ele admitia ser duro com os escritores.
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Foto Divulgação 14.
O ator Jon Favreau, que interpretou o namorado de Monica na terceira temporada, fez o teste para Chandler quando o piloto estava sendo produzido.
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Foto Divulgação 15.
Convidado para fazer uma participação especial na segunda temporada, o ator Charlie Sheen precisou ser acalmado nos bastidores por seu irmão Emilio Estevez depois de uma crise de tremedeira na primeira cena. Sheen viveu o oficial da marinha Ryan, que aproveitava seu pouco tempo em terra para visitar Phoebe. Os dois pegam catapora e isso acaba com o fim de semana romântico da dupla.
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Foto Divulgação 16.
O relacionamento de Monica e Chandler foi escrito, inicialmente, como uma reviravolta temporária na trama.
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Foto Divulgação 17.
Os escritores pensaram – mas depois descartaram – um enredo no qual Chandler se mudaria para Minnesota, na quinta temporada, e seria seguido por seus fiéis amigos.
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Foto Divulgação 18.
A produção foi marcada por discussões recorrentes sobre a demissão de Matthew Perry quando seu vício em álcool e drogas se tornaram mais sérios, levando a várias tentativas de reabilitação.
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Foto Divulgação 19.
A camiseta do FDNY que Joey (Matt LeBlanc) usa no episódio “The One Where Chandler Takes a Bath” (“Aquele em que Chandler Toma Banho”) foi uma das muitas oferecidas ao elenco e à equipe pelos bombeiros de Nova York, levados para assistir ao programa como um agradecimento pelos serviços prestados durante os atentados de 11 de setembro.
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Foto Divulgação 20.
Uma ex-assistente dos escritores – que entrou com uma ação alegando ambiente de trabalho hostil – foi convidada para uma festa após sua demissão por um dos autores. Lá, dois ex-escritores do programa se aproximaram da mulher e lhe desejaram boa sorte.
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Foto Divulgação 21.
A NBC retirou todas as referências a “Friends” da apresentação da emissora feita no início de 2000 aos anunciantes por medo de que o programa não tivesse continuidade em meio às irritantes negociações de contrato com o elenco.
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Getty Images / Paul Drinkwater_NBCU Photo Bank NBC Universal 22.
Donald Trump apareceu no episódio do “Tonight Show” que foi ao ar logo após o final da série, brincando que quase teria estrelado o show.
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Foto Divulgação 23.
A cantora Sheryl Crow se apresentou na festa de encerramento do seriado. O evento incluiu uma rampa de gelo para servir vodca.
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Foto Divulgação 24.
O ator Noah Wyle, mais conhecido por interpretar o Dr. John Carter em “ER”, concorreu para o papel de Ross (conquistado por David Schwimmer).
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Os produtores imaginaram, inicialmente, que o romance principal da série seria entre Monica e Joey e não entre Ross e Rachel.
1.
Os escritores não colocavam em itálico nenhuma palavra nas falas de Matthew Perry porque o ator escolhia as que queria enfatizar. As perguntas que começavam como “Could” (“could you want her more…?”, “could I be more…?”) acabaram se transformando em uma fórmula para o humor sarcástico e, muitas vezes autodepreciativo, de Chandler. Perguntas irônicas como “ela poderia estar mais atrasada?” acabaram sendo muito comuns saindo de sua boca.
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