A SmartFit se consolida como a maior empresa fitness do Brasil após a aquisição da Velocity, rede de estúdios de spinning, pelo valor de até R$ 183 milhões, anunciada na terça-feira (16). A estratégia de Edgard Corona, fundador e CEO, vislumbra um mercado em plena expansão.
A aquisição da Velocity aumenta o portfólio da SmartFit de modalidades no segmento de estúdios. “O mercado americano apresentou um crescimento significativo e estamos observando uma tendência de crescimento de estúdios aqui no Brasil,” afirmou Corona, em entrevista à Forbes Brasil.
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De acordo com o relatório do Future Market Insights (FMI), o mercado de estúdios de ioga atingiu uma avaliação global de US$ 119,1 bilhões (R$ 653 bilhões) em 2024 e deve atingir US$ 288 bilhões (R$ 1,5 trilhão) até 2034. O mercado de pilates deve alcançar US$ 340 bilhões (R$ 1,8 trilhão) em 2030, registrando um CAGR de 11,2%.
Nesse cenário, a SmartFit conta com 23 unidades de estúdios em seu portfólio, operando sob as marcas:
- Race Bootcamp (treino de alta intensidade intervalado – HIIT)
- Tonus Gym (treinos de musculação)
- Vidya (diferentes modalidades de Yoga)
- Jab House (combinação entre boxe e treino funcional)
- One Pilates (estúdio com pilates)
“Estou bastante feliz, essa aquisição faz parte da estratégia. Acredito que essa área de estúdios vai crescer forte e consistente. Agora é arregaçar as mangas e fazer isso acontecer,” disse o fundador.
A Velocity é a maior rede de estúdios fitness de spinning do Brasil, contando atualmente com 82 unidades, das quais 77 são franquias.
De acordo com os especialistas da Levante Investimentos, a rede é pioneira em um segmento com alto potencial de crescimento. “Ela possui uma liderança sólida no setor, devido à experiência diferenciada, força da marca, que se tornou sinônimo de categoria e capilaridade, com uma rede extensa de unidades espalhadas pelas principais capitais do país,” informou o relatório.
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Para o CEO, as 82 unidades podem se tornar 140, diante da expectativa de aumentar a presença em outros estúdios de ioga e pilates. Com isso, a ideia é criar uma cadeia de microgyms, totalizando cerca de 500 unidades no Brasil. “Vemos aí um horizonte azul para nós,” afirma Edgard Corona.