Com o início de uma nova fase na minha carreira no SAS, eu assumo novas responsabilidades nos Estados Unidos, além daquelas que já tinha na América Latina, e me vejo embarcando em uma nova jornada de liderança em um momento histórico muito peculiar. Sem dúvida, este último ano e pouco tem sido desafiador, mas também um momento em que temos sido obrigados a confiar na positividade para que as coisas aconteçam e nós possamos seguir rumo a um futuro melhor.
Apesar das incertezas do momento, o SAS alcançou um crescimento significativo na América Latina, e minha intenção é repeti-lo em 2021, com a expansão de minhas responsabilidades na organização. Você deve estar se perguntando como nós conseguimos, não é? Eu sempre destaco os aspectos da cultura organizacional em meus artigos, mas desta vez vou usar um dos valores centrais do SAS, a curiosidade, para ilustrar como ela nos ajuda a alcançar nossos objetivos mesmo diante das adversidades.
Para conseguir um ambiente que estimule a curiosidade, alguns fundamentos devem estar presentes. Eu acredito muito em uma cultura de equipe em que um cuida do outro. Mas não de uma forma estereotipada ou de forma seletiva. Eu digo de forma genuína, que representa a organização como um todo e a torna famosa por entregar resultados, geralmente com um sorriso.
Para promover esse tipo de cultura, primeiro a gente deve incentivar a empatia nas interações cotidianas – é essencial ver as coisas pela perspectiva do outro. O que, por sua vez, cria condições para responder melhor a circunstâncias desafiadoras, porque você sabe que tem o apoio necessário. Os membros de uma equipe também precisam de espaço e confiança para criar – afinal, boas ideias não costumam surgir sob a sombra do chefe. A criatividade, por sua vez, estimula o esforço, o entusiasmo e a paixão.
Isso borbulha por todos os cantos quando olho para a minha organização – as pessoas crescem, desenvolvem habilidades e entregam ideias criativas de um jeito que eu jamais pensei ser possível.
Quando a equipe tem apoio, um ambiente de trabalho cuidadoso e acolhedor e conta com as condições necessárias para criar, a curiosidade é liberada. As pessoas se sentem seguras para perguntar sobre o que os outros sabem e, por outro lado, estão sempre dispostas a saber como elas podem ajudar. Saber fazer perguntas é uma característica crucial para uma equipe vencedora que se complementa. Eu me sinto privilegiado de poder testemunhar isso todos os dias.
Por fim, eu acho que seja válido mencionar que a transparência, assim como a garantia de um canal aberto para que a comunicação possa fluir entre todos os níveis de senioridade, também são essenciais para incentivar a curiosidade – ninguém faz perguntas quando sente que não é adequado.
Uma equipe curiosa e focada é capaz de criar um círculo virtuoso em que novas ideias são implementadas para resolver os desafios do negócio, e a empatia se fortalece, levando não apenas a um melhor desempenho, mas a melhores relações profissionais. A curiosidade é um traço comum entre organizações bem-sucedidas – e todos os líderes deveriam trabalhar para fomentar essa mentalidade.
Marvio Portela é vice-presidente sênior para Estados Unidos, América Latina e Caribe do SAS. O executivo passou por grandes empresas como Oracle e IBM, trazendo uma vasta experiência na área de vendas e gestão de parcerias. Sua carreira no SAS teve início em 2010.
Siga FORBES Brasil nas redes sociais:
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Siga Forbes Money no Telegram e tenha acesso a notícias do mercado financeiro em primeira mão
Baixe o app da Forbes Brasil na Play Store e na App Store.
Tenha também a Forbes no Google Notícias.
Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva dos autores e não refletem, necessariamente, a opinião de Forbes Brasil e de seus editores.