Estamos em uma época de avaliações, onde vemos o que deu certo, quais metas foram conquistadas, aprendemos com os erros cometidos e traçamos novos objetivos para o ano que está começando.
No Rede Tênis Brasil não é diferente, olhamos para dentro para ver o que funcionou e o que podemos melhorar para o ano que se inicia.
Um dos nossos maiores cuidados é com os diferentes públicos-alvo que lidamos no dia a dia. Desde as crianças que são impactadas pelo tênis pela primeira vez, passando pelos jovens que estão correndo atrás do sonho de uma carreira de tenista profissional, até a equipe técnica que faz com que eles consigam se preparar da melhor maneira para alcançarem seus objetivos. Na minha área mais especificamente nosso foco são os parceiros, no qual sem o apoio, não conseguiríamos tirar nossas ações e sonhos do papel.
Há algum tempo que prefiro chamar as empresas apoiadoras de parceiras ao invés de patrocinadoras, pois parceiro me remete a uma relação em que os dois lados ganham. O foco deve ser como os dois lados se ajudam, como conseguimos ajudar nossos parceiros a resolverem seus desafios e conquistarem seus objetivos, ao mesmo tempo que o apoio deles nos ajuda, criando uma “win-win situation”. Acredito que esse conceito ajuda a construir relações sólidas baseadas em alinhamentos estratégicos e de propósito.
Entendemos que um dos melhores indicadores para avaliar se estamos no caminho certo em relação aos parceiros é a longevidade do nosso relacionamento com eles, por isso, ficamos muito felizes em ver que alcançamos a meta de 95% de renovações das nossas parcerias para 2023, com alguns parceiros aumentando o aporte em relação ao ano anterior. Além de manter a parceria com empresas que há anos nos apoiam, como o Itaú, parceiro desde 2014, e a Vale, que está conosco há 2 anos, reforçamos nosso compromisso com mais 27 empresas de diferentes segmentos. Também conseguimos trazer novos parceiros como a Motorola e o Burger King.
Todas essas parcerias fizeram o RTB ser o 5º maior captador via verba de incentivo ao esporte no Brasil, mais um indicador que mostra que estamos no caminho certo.
Isso quer dizer que agora podemos relaxar? Não, muito pelo contrário, acredito que mais importante que a venda é o pós-venda. Precisamos entender como ser o melhor parceiro do nosso apoiador, garantir a execução de todas as contrapartidas, e sempre que possível surpreender, entregando mais do que o prometido. Para mim, o relacionamento do dia a dia é uma das ferramentas mais importantes de venda e fidelização.
Miriam D’Agostini é Diretora de Marketing e Comunicação do Rede Tênis Brasil. Ex-tenista, alcançou a quarta colocação no ranking mundial juvenil e como como profissional foi número 1 do Brasil e disputou os Jogos Pan-americanos de Mar Del Plata (1995) e Winnipeg (1999) e a Olimpíada de Atlanta (1996). Formada em Publicidade e Propaganda, esteve à frente da gerência de Marketing e Eventos do Comitê Olímpico do Brasil.