O Brasil tem um número cada vez maior de gamers engajados e que encaram os jogos como algo além do entretenimento. A constatação é da pesquisa “Mundo Infinito dos Games”, produzida pela agência Live, pela empresa de pesquisa Talk Inc e pelo hub B1ld e apresentada no final de julho no Learning Village, hub de desenvolvimento de pessoas da HSM. Foram ouvidas 1.597 pessoas em todo o território nacional.
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Seis em cada 10 jogadores concordam que existe uma linguagem própria, quase um idioma que só os gamers entendem. Por sua vez, 42% das pessoas de 16 a 26 anos concordam que jogar amplia o círculo de amizades. A conexão entre pessoas que os jogos promovem faz nascerem amizades, namoros e até casamentos. Pessoas relatam relações duradouras que nasceram on-line, evoluíram para o físico e se transformaram em relacionamentos para a vida.
Confira 6 perfis do gamer brasileiro:
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Mulheres gamers 16% Gamer de Coração “Nasci e cresci gamer, gamer sempre serei”
Perfil que concentra aquelas pessoas que se identificam como “gamer”. São os mais jovens (26,54% têm até 24 anos). Jogam de tudo. A presença de consoles e PC’s é significativa nesse perfil. Pessoas que se relacionam de forma profunda com games, seja jogando profissionalmente, criando conteúdo ou gastando dinheiro com jogos. São as pessoas que menos jogam apenas por diversão. Mais da metade ganha ou já ganhou dinheiro com games. -
12% Full Hard Core “Jogar é uma das minhas principais atividades”
É o perfil que vêm à cabeça quando se pensa em um gamer clássico. Perfil jovem (39% têm até 29 anos), mais masculino (58% são homens) que joga muito, que se identifica muito como “gamer” (64%). São os que mais jogam, sendo que 75% jogam em PC e console (mais da metade). Jogam todos os diferentes tipos de jogos, mas principalmente multiplayer, de estratégia, aventura, ação e são de fato os grandes jogadores de FPS (mais da metade joga). Ávidos consumidores de conteúdo sobre eSports (26% assistem diariamente) e também conteúdo em geral sobre games. -
22% Fim de Semana “Me organizo para jogar e sou fiel aos bons jogos que conheço”
Jogadores de fim de semana são pessoas que, apesar de serem as que jogam com uma frequência menos intensa, jogam um número de horas significativo por semana. Destacam-se por terem um bom repertório de jogos e muitos são multiplataforma – seu foco não é apenas o celular. São o 2º perfil onde encontramos pessoas com mais de 40 anos e quase 50% mais mulheres do que homens. -
Miguel Sanz/Getty Images 24% Gamer, eu? “Jogo bastante! Mas faço muitas outras coisas”
Perfil bem distribuído entre homens e mulheres, destaca-se por ser o que explora o maior número de jogos, estando bem próximo dos jogos mais elaborados, característicos de quem joga com maior intensidade. Seus tipos mais frequentes de jogos são os de estratégia, esportes, corrida, aventura e ação. Mas não deixa os jogos de lógica e quebra-cabeça de lado. Não se identificam como “gamer” e são pouco interessados/as no mundo dos eSports. -
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14% Sugar Crush “Adoro um joguinho no celular, desestresso e me divirto”
Perfil composto majoritariamente por mulheres (75%). O que caracteriza este perfil é o gosto pelos jogos de lógica e quebra-cabeça (mais da metade joga esse tipo), de cartas e jogos mais casuais. É o perfil com maior número de pessoas com mais de 45 anos (37%) e que estão quase apenas no celular, como plataforma. Poucas outras coisas as motivam a jogar, fora a pura diversão. -
Getty Images 12% Hard Core Mobile “Jogar no celular ampliou meus horizontes dos games”
Perfil que joga muito, mas apenas em plataformas mobile. São o 2º perfil com maior diversidade de games jogados. Quase ¼ já pensou em ser um/a pro-player e a mesma quantidade acompanha campeonatos. Destacam-se por serem o 3º perfil mais consumidor de conteúdo sobre jogos (35% quase todo dia ou todos os dias).
16% Gamer de Coração “Nasci e cresci gamer, gamer sempre serei”
Perfil que concentra aquelas pessoas que se identificam como “gamer”. São os mais jovens (26,54% têm até 24 anos). Jogam de tudo. A presença de consoles e PC’s é significativa nesse perfil. Pessoas que se relacionam de forma profunda com games, seja jogando profissionalmente, criando conteúdo ou gastando dinheiro com jogos. São as pessoas que menos jogam apenas por diversão. Mais da metade ganha ou já ganhou dinheiro com games.
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Um dos principais recortes da pesquisa foi entender por que as pessoas jogam. Foram identificados cinco motivos principais. O primeiro é por Diversão. Em segundo lugar vem a Fantasia como argumento de jogo considerando os games como uma forma importante de fugir da realidade e inserir as pessoas em universos paralelos. O Jogo por si só já é um argumento para atrair as pessoas, bem como a estratégia, a competição e o nível de dificuldade.
Conhecimento também aparece como uma motivação importante das pessoas que jogam. Elas admitem que usam as plataformas para ficar por dentro de novidades e aprender novos idiomas. Socialização, que se resume a fazer amigos e participar de comunidades é outro elemento fundamental para os jogadores.