A equipe de estratégia global do Credit Suisse elevou a recomendação das ações brasileiras para um ‘pequeno’ overweight, de underweight dentro do universo de mercados emergentes sob sua cobertura, conforme relatório enviado a clientes hoje (28).
Eles afirmam reconhecer que se trata de recomendação controversa, mas argumentam que o mercado está claramente barato se considerados múltiplos de preço sobre lucro em relação aos mercados globais excluindo commodities.
VEJA TAMBÉM: Credit Suisse segue prevendo dólar a R$ 6,20 e diz que real é “tóxico”
Também elencam fatores como uma moeda atipicamente barata, posição fiscal melhor do que o esperado e forte participação de commodities na pauta exportadora; e citam estar “um pouco” mais otimistas em relação às políticas do país, apesar do crescente quadro de conflito institucional envolvendo o governo do presidente Jair Bolsonaro, o Congresso e o Supremo Tribunal Federal.
“Houve críticas generalizadas ao tratamento feito pelo presidente (Jair) Bolsonaro do surto de Covid-19, bem como as demissões dos ministros da Justiça e da Saúde. No entanto, o que importa para nós é que o ministro da Economia, (Paulo) Guedes continua em seu posto.”
Também afirmam acreditar que as medidas fiscais do Brasil para combater o novo coronavírus estão entre as respostas políticas mais generosas vistas entre os mercados emergentes do ponto de vista econômico.
“Claramente, o tratamento ao vírus tem sido altamente controverso…mas, do ponto de vista econômico, uma retomada parece interessante”, afirma a equipe liderada por Andrew Garthwaite.
A lista de ações que os analistas do Credit Suisse afirmam gostar traz Bradesco, Banco do Brasil, BB Seguridade, Santander Brasil, Itaúsa, JBS, Telefônica Brasil, TIM e Engie Brasil. (Com Reuters)
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Inscreva-se no Canal Forbes Pitch, no Telegram, para saber tudo sobre empreendedorismo: .
Baixe o app da Forbes Brasil na Play Store e na App Store.
Tenha também a Forbes no Google Notícias.