A CSN divulgou ontem (14) prejuízo abaixo do esperado pelo mercado para o primeiro trimestre, embora o resultado tenha mostrado quedas nas vendas de aço e minério de ferro na comparação anual, impactadas pelos efeitos da pandemia de coronavírus.
A companhia teve prejuízo líquido de R$ 1,3 bilhão ante lucro de R$ 87 milhões em igual etapa de 2019. Analistas, em média, esperavam prejuízo de R$ 2,8 bilhões, segundo dados da Refinitiv.
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A empresa também que reduziu sua projeção de investimento este ano em 39%, de R$ 1,8 bilhão para R$ 1,1 bilhão.
A CSN teve um resultado operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de R$ 1,33 bilhão, queda de 23% na comparação anual e abaixo dos R$ 1,47 bilhão esperados, em média, por analistas, segundo a Refinitiv.
Com isso, a alavancagem da CSN medida pela relação dívida líquida sobre Ebitda subiu para 4,78 vezes no final de março, ante 3,77 vezes no fim de dezembro e 4,07 vezes um ano antes.
O caixa da CSN subiu 15% no trimestre ante mesmo período do ano passado, a 4,13 bilhões de reais, enquanto a dívida líquida cresceu 27%, a 32,8 bilhões.
As vendas de aço da CSN no primeiro trimestre caíram 3% na comparação anual, enquanto as de minério de ferro despencaram 37%, impactadas por queda de 39% no volume produzido.
A empresa afirmou anteriormente que o desempenho da mineração seria afetado pelas fortes chuvas que atingiram suas operações em Minas Gerais no período e no balanço comentou que houve “atrasos em novas frentes de lavra”.
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Para 2020, a CSN projeta vendas de minério de ferro, incluindo material comprado de terceiros, de 33 milhões a 36 milhões de toneladas. A empresa estimava anteriormente vendas de 40 milhões de toneladas de minério este ano ante 38 milhões comercializadas em 2019. (Com Reuters)
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