Foi divulgada hoje (20) a ata da última reunião do Fed, o banco central dos Estados Unidos. No documento, a instituição reforçou principalmente o tom de seu presidente, Jerome Powell, e previu que as taxas de juros devem permanecer em um patamar mais baixo, entre 0% e 0,25%, no médio prazo.
Esse já é um ponto para ser levado em consideração quando pensamos no Brasil: caso nosso país volte “aos trilhos” e afaste a crise interna da frente, existirá espaço para atrair recursos pensando em um horizonte mais longo.
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Mas, voltando ao Fed, mais uma vez foi dito que as taxas não devem entrar no campo negativo. Além disso, foi sinalizado uma maior clareza sobre as decisões futuras nas próximas reuniões. Isso pode ser relevante ao pensarmos no reaquecimento da economia, já que os empresários podem traçar planos com prazo maior tendo esse conhecimento prévio.
Sobre o segundo semestre, reforçou-se que o quadro de incertezas determinará a recuperação mais rápida – ou não. Mencionou-se, também, que a cautela dos consumidores em retornar ao nível anterior pode tornar alguns comércios economicamente inviáveis.
A entidade disse, ainda, que considera existir um risco significativo de novas ondas de contágio de Covid-19 no território norte-americano. E, um pouco diferente de falas anteriores, foi mais enfática ao dizer que alguns postos de trabalho podem ser perdidos de forma permanente e que alguns efeitos do coronavírus podem ser de longo prazo.
Ainda que vários alertas tenham sido feitos no documento apresentado hoje, o Fed reforçou que seguirá com as compras de ativos por quanto tempo for necessário, e que pode anunciar novas medidas de estímulo de crédito a empresas e consumidores.
Em resumo, o banco central norte-americano mostrou que o cenário é extremamente desafiador, mas que o que estiver ao seu alcance será feito.
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