Tudo que está ruim pode piorar. Em meio a pandemia do coronavírus, Estados Unidos e China voltaram a se estranhar em torno de relações comerciais.
A semana começa com nova rodada de conflitos geopolíticos entre China e Estados Unidos. Não é exatamente uma novidade, em 2019 observamos os impactos econômicos dessa disputa. No entanto, no começo de 2020 tivemos uma trégua que parecia promissora. Ao que tudo indica ela não durará 1 semestre.
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O presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou que um “erro” do país asiático causou a pandemia do novo coronavírus, causador da Covid-19. O presidente também disse que a suspensão de tarifas comerciais será desfeita, retornando a um quadro de guerra comercial.
Além da fala de Trump, soma-se ao cenário de instabilidade o que o Secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, alegou. Segundo ele, há “enormes evidências” de que o surto começou em um laboratório na cidade chinesa Wuhan.
Importante contextualizar, estamos nos aproximando da disputa eleitoral norte-americana, 5 de novembro. Trump quer a reeleição e uma de suas principais bandeiras, a economia, estará manchada com as consequências econômicas do coronavírus. Sua estratégia se molda para culpar a China, inibindo qualquer associação da crise atual com o seu governo.
Esse quadro de mundo dividido tende a perdurar caso ele saia vitorioso na disputa com Joe Biden. Por outro lado, seu oponente teria uma atuação bem diferente. Biden se assemelharia a Obama, buscando o diálogo e a costura de acordos internacionais. Embora o conflito geopolítico com a China tenha questões maiores, que continuariam com qualquer presidente. A disputa em torno da tecnologia 5G é um exemplo.
A balança de riscos ganha mais uma frente para ser acompanhada, maio já tem um começo volátil, mostrando quão frágil será essa retomada.
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